COP30 será realizada em Belém, em novembro de 2025, anuncia governo
Declaração foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, acompanhado do presidente Lula e do governador paraense
Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que as Nações Unidas aprovaram a realização da 30ª Conferência sobre Mudança do Clima (COP) em Belém, capital do Pará, na região amazônica, em novembro de 2025. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, acompanhado do presidente da República e do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.
"Eu queria confirmar que as Nações Unidas aprovaram, no último 18 de maio, a realização da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima na cidade de Belém do Pará, em novembro de 2025. Será a COP30, proposta do presidente Lula. Será a primeira vez que teremos uma reunião dessa magnitude sobre mudança do clima no Brasil e na cidade de Belém", disse o ministro das Relações Exteriores.
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"Queria festejar, em nome do povo do Pará, claro, e de todos os brasileiros, o privilégio do nosso país de poder sediar o mais importante evento de mudanças climáticas do planeta. Aumenta a nossa responsabilidade de mostrar que o Brasil está preparado e, acima de tudo, a responsabilidade da agenda ambiental conciliando os amazônidas de nossa região e, claro, o respeito ao meio ambiente", acrescentou o governador do Pará.
Lula, por sua vez, relatou no vídeo que já participou de diversas COPs, mas em outros países. "E eu dizia assim: 'Por que, então, não fazer a COP em um estado da Amazônia para vocês conhecerem o que é a Amazônia? Verem o que são os rios da Amazônia, as florestas da Amazônia, a fauna da Amazônia?'", disse.
Em janeiro, Barbalho havia dito que uma das ideias do governo é criar um grupo transversal para discutir uma nova dinâmica para a Amazônia, "que passe pelo enfrentamento, de maneira ativa e forte, no combate às ilegalidades ambientais e, por outro lado, construa novo modelo de desenvolvimento econômico, com a transição do uso da terra", disse o governador do Pará.