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R7 Brasília

CPMI do 8 de Janeiro quer novo depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Requerimento para nova convocação deve ser votado na próxima sessão, afirmou o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Em primeiro depoimento à CPMI, Cid ficou calado
Em primeiro depoimento à CPMI, Cid ficou calado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro quer um novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O requerimento, segundo o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), deve ser votado já na próxima sessão. Em sua primeira participação na comissão, Cid ficou calado.

A hipótese de uma nova participação foi levantada após o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) falar da necessidade de apuração de depósitos feitos por Cid à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“Há informações de que o ex-ajudante de ordens fez depósitos em 11 dias, no valor de R$ 60 mil à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro […]. Não seria hora de refletir que a gente coloque em votação a reconvocação desse senhor?”, questionou Kajuru.

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Maia afirmou que essa preocupação é compartilhada por outros parlamentares e que, por isso, se comprometeu a pôr o tema em apreciação na próxima sessão.


A expectativa é que isso ocorra na quinta-feira (10), já que as sessões da CPMI são realizadas normalmente às terças e quintas.

Ao R7, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse que a comissão recebeu novos documentos após o primeiro depoimento de Cid e que, por isso, há elementos que justifiquem uma reconvocação. "Chegou um volume muito grande de dados e de informação nessa comissão. Começamos a fazer levantamentos e cruzamento inclusive financeiros e de dados telemáticos", disse.

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