![Decisão ocorre dois dias após exoneração](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/U6JDA2UC5RJVHMVIULFS5GCD2A.jpg?auth=cc15a75929752c45ea6db266bf547495af2b2ff017197459a27f8688d4993c14&width=442&height=240)
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi nomeado novamente ao cargo dois dias após ter sido exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A saída foi a pedido de Fávaro, que retornou temporariamente ao posto de senador para participar da votação da proposta da emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (24) do Diário Oficial da União. Fávaro votou contra a PEC, que foi aprovada nesta quarta (22) por 52 a 18.
Prevista para ser votada nesta quinta (23), a derrubada dos vetos de Lula era outro assunto importante da pauta do Senado. No entanto, não houve acordo entre os líderes dos partidos sobre os trechos rejeitados nos projetos, e a sessão acabou sendo cancelada.
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Em fevereiro deste ano, Fávaro já havia sido exonerado com outros 12 ministros com cargos legislativos para reforçar a votação dos candidatos do governo à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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O ministro foi eleito para o Senado em 2020. Desde abril daquele ano, ele já ocupava o cargo interinamente. A vaga foi deixada pela ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de 2018.