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Em postagem, Michelle Bolsonaro diz que somente ela foi vacinada contra a Covid-19

Bolsonaro deve depor ainda nesta quarta; operação da PF faz parte do inquérito das milícias digitais, que tramita no STF

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro
PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro afirmou em perfil em uma rede social que somente ela foi vacinada contra a Covid-19 e que não sabe o motivo da ação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3) em sua casa em Brasília. Na postagem, ela diz que não teve o celular apreendido.

A ex-primeira dama optou por se imunizar contra a Covid-19 em 2021, durante viagem aos Estados Unidos, e na época foi alvo de críticas por ter escolhido sair do país para tomar a vacina.

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"Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria 'falsificação de cartão de vacina' do meu marido e da nossa filha Laura. Na minha casa, apenas eu fui vacinada", disse. 

Mais cedo, a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília foi alvo de mandado de busca e apreensão por agentes da Polícia Federal, na ação que investiga a atuação de um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

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Bolsonaro deve prestar depoimento à PF ainda nesta quarta-feira (3). A operação está dentro do inquérito das "milícias digitais", que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os presos na ação estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os ex-assessores especiais do ex-presidente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme.

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Segundo a PF, as inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante — no caso, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

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