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Empresário brasileiro sequestrado no Equador é libertado

Itamaraty confirmou libertação com autoridades equatorianas; segundo o irmão do empresário, os sequestradores foram presos

Brasília|Natália Martins, da RECORD, e Carlos Eduardo Bafutto, do R7

Empresário foi sequestrado nesta segunda-feira (10)
Empresário foi sequestrado nesta segunda-feira (10) Reprodução/Redes Sociais

O empresário Thiago Allan Freitas, sequestrado em meio à onda de violência no Equador, foi libertado nesta quarta-feira (10). De acordo com o Itamaraty, as autoridades policiais equatorianas confirmaram a libertação. "O Ministério das Relações Exteriores continua a acompanhar o caso e a prestar a assistência ao nacional brasileiro e a seus familiares", disse a pasta.

Mais cedo, um dos irmãos de Thiago recebeu uma ligação da polícia informando sobre a libertação.

A onda de violência no Equador é causada pelo fortalecimento de facções criminosas no país e a fuga de um dos líderes desses grupos.

O filho do empresário afirmou que os criminosos responsáveis por manter o brasileiro refém haviam aumentado o valor de resgate para US$ 3 mil. Em um vídeo postado nas redes sociais, ele afirmou que a família conseguiu enviar US$ 1,1 mil para o grupo. "Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2".


O empresário é natural da cidade de São Paulo e se mudou para o Equador para abrir um restaurante de culinária brasileira na cidade de Guayaquil, localizada a cerca de 420 km da capital Quito. Nas redes sociais do estabelecimento, vídeos mostram Thiago exaltando a cultura do Brasil. "Chega um pedacinho do Brasil para você conhecer. Venha desfrutar", diz o homem em um dos vídeos publicados.

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Nesta quarta-feira, o Itamaraty informou que brasileiros que estão no Equador podem entrar em contato com o plantão consular pelo número +55 61 98260-0610.

O conflito

O Equador vive uma onda de violência após a fuga do chefe da maior facção criminosa local. Líder do grupo "Los Choneros", José Adolfo Macias desapareceu da prisão onde estava detido. Com o pseudônimo de “Fito”, ele foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

As Forças Armadas do país realizam um pente fino na unidade prisional para tentar controlar caos na segurança.

Em meio à crise, uma emissora de televisão do país foi invadida por homens armados, que fizeram os funcionários reféns. Ninguém ficou ferido. A polícia informou que retomou o controle da emissora e prendeu os invasores.

O presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno, o que autoriza a intervenção do Exército e da polícia nacional no combate a facções criminosas.

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