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Encontro entre Lula e Trump é ‘uma partida que pode ter dois ganhadores’, diz especialista

Líderes devem discutir, em reunião marcada para o próximo domingo (26) na Malásia, tarifaço, tensão com a Venezuela e sanções a ministros

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A reunião entre Lula e Trump ocorrerá no domingo (26) na Malásia, com a discussão de tarifas comerciais e tensões com a Venezuela.
  • Este será o primeiro encontro oficial entre os presidentes desde a crise das sobretaxas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
  • Economista destaca a importância de uma abordagem diplomática e pragmática para a negociação, visando benefícios mútuos.
  • Lula deverá apresentar dados que mostram a relação superavitária dos EUA com o Brasil para justificar a redução das tarifas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que está certa a reunião com o americano Donald Trump, na Malásia, no próximo domingo (26). Lula disse que não há assunto proibido entre eles e listou pontos para a negociação, como o tarifaço, a ofensiva dos Estados Unidos na costa da Venezuela e as sanções aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Este será o primeiro encontro oficial entre os dois presidentes desde o início da crise provocada pela sobretaxa de 50% aplicada pelos Estados Unidos a produtos do Brasil. O momento pode ser considerado a principal agenda de Lula neste ano, é o que avalia o economista Rodrigo Simões.


Encontro será o primeiro entre os chefes de Estado desde a imposição de tarifas pelos EUA ao Brasil Crédito: Joyce N. Boghosian/Casa Branca e Ricardo Stuckert/PR

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (24), o especialista explica haver uma expectativa grande para o encontro, principalmente do lado brasileiro, que se prepara para apresentar dados e estudos para convencer Trump de que não há motivos para tarifas. Uma vez que os americanos possuem uma relação superavitária com o Brasil, mostrar tais informações seria um meio de negociar.

Simões destaca, no entanto, que é importante que Lula mantenha um tom diplomático na conversa, sem deixar de lado a soberania do país, mas respeitando a relação histórica entre as duas nações. Ele também ressalta que o momento é decisivo, uma vez que o Brasil tem a chance de se colocar como um importante ator no comércio mundial.


“Tem que deixar de lado ideologias, ser pragmático nas conversas e nas negociações, e mostrar para Donald Trump que o Brasil pode ser um lugar onde o Donald Trump pode fazer um gol aqui, pode vencer economicamente no Brasil. E o Brasil também fazer um gol nos Estados Unidos. Ou seja, é um jogo, é uma partida em que nós podemos ter dois ganhadores e sairmos beneficiados disso”, finaliza.

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