Girão se lança à presidência do Senado em oposição a Pacheco
O senador afirmou que a candidatura será 'independente e alternativa', para que haja uma casa 'democrática' e 'transparente'
Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília
Eduardo Girão (Podemos-CE) oficializou sua candidatura à presidência do Senado nesta segunda-feira (12). O senador afirmou que colocará seu nome na disputa porque está na Casa há quatro anos e já participou de duas eleições — a de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
e a do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) —, mas em nenhum dos mandatos as promessas feitas foram cumpridas. "Davi Alcolumbre se comprometeu a acabar com os segredismos dessa Casa e isso não aconteceu. Pacheco foi eleito e manteve essa omissão em diversas pautas", criticou.
Girão disse que, se eleito, pretende criar uma dinâmica de votação diferente no Senado, em que cada senador poderá votar um projeto de seu interesse. "É simples de se fazer, e não ficamos apenas votando projetos de parlamentares que são amigos ou têm relação mais próxima com o presidente. Todo mundo tem direito de votar, porque é, inclusive, um pleito da sociedade", indicou.
O senador também criticou a postura dos ex-presidentes diante da análise de projetos de impeachment. Segundo Girão, mais de 60 projetos do tipo estão na presidência do Senado. "Tem projeto de impeachment? Vamos votar. Por que não pode investigar ministro do tribunal superior? E contratos de transparência, para que a população saiba quanto custa o Senado?", disse.
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A candidatura de Eduardo Girão será independente, mas com aval do partido, o Podemos. A votação para a presidência está marcada para 1º de fevereiro de 2023.
Até agora, Girão disputa a cadeira com o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) e com o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).