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‘Se essa rua fosse minha’: governo e setor da construção se unem para requalificar cidades

Programa busca transformar ruas e espaços públicos em ambientes mais acessíveis, seguros e integrados

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Governo e CBIC lançam o programa "Se essa rua fosse minha" para requalificação urbana.
  • A iniciativa visa transformar espaços públicos em locais mais acessíveis e seguros.
  • O programa não envolve repasse de recursos, focando na colaboração entre governo e setor produtivo.
  • Objetivo é desenvolver projetos-piloto e expandir ações de infraestrutura em todo o Brasil.

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Brasília (DF), 01/08/2025 - O ministro das Cidades, Jader Filho, participa da entrega simultânea de 1.876 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Casa, em cerimônia virtual no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro Jader Filho participou do lançamento do programa Marcelo Camargo/Agência Brasil - 1.8.2025

O Ministério das Cidades e a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) firmaram nesta terça-feira (19) um Acordo de Cooperação Técnica para implementar o programa “Se essa rua fosse minha”, que tem como propósito apoiar os municípios brasileiros na requalificação de áreas urbanas degradadas.

A iniciativa busca transformar ruas e espaços públicos em ambientes mais acessíveis, seguros e integrados, funcionando também como uma extensão do Minha Casa, Minha Vida, ao melhorar o entorno de futuros empreendimentos habitacionais.


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Com vigência inicial de um ano, o acordo não envolve repasse de recursos, mas estabelece uma colaboração estratégica entre governo federal e setor produtivo para desenvolver soluções urbanísticas sustentáveis.

Entre as medidas previstas estão a oferta de orientações técnicas, modelos de projeto e estímulo a parcerias público-privadas, de modo a facilitar o planejamento e a execução de intervenções pelos municípios.


O programa foi idealizado pela Comissão de Infraestrutura da CBIC e apresentado ao Ministério das Cidades durante o 100º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em abril deste ano.

Na ocasião, uma rua cenográfica ilustrou como melhorias em pavimentação, calçadas acessíveis, arborização, iluminação pública, drenagem, saneamento, mobiliário urbano e sinalização podem impactar a vida cotidiana da população.


“Sonho que pode se tornar realidade”

Durante a cerimônia de assinatura, o ministro das Cidades, Jader Filho, destacou a dimensão transformadora do programa:

“Se nós trabalharmos, investirmos e sonharmos juntos, esse projeto pode, em 15 anos, se tornar uma realidade em todo o Brasil. Assim como o Minha Casa, Minha Vida foi um sonho que virou política pública, o Se essa rua fosse minha pode representar um novo recorde de qualidade de vida para o nosso povo. Não é exagero querer que todas as ruas tenham pavimentação, iluminação e saneamento de qualidade. Ainda é um sonho em muitas regiões, mas é para isso que estamos aqui: para transformar a utopia em realidade.”


O ministro afirmou que o governo pretende ampliar a priorização do programa no orçamento e utilizar recursos do FGTS e do PAC para apoiar projetos de infraestrutura urbana. Segundo ele, já há cerca de R$ 1 bilhão disponíveis no FGTS para investimentos que melhorem o saneamento, a pavimentação e a urbanização das cidades.

“As pessoas não moram no Brasil ou nos estados; elas moram nas cidades e, mais ainda, nas suas ruas. Esse projeto traz dignidade ao cidadão e precisa se multiplicar em todo o país”, concluiu.

Suporte técnico para as cidades

O presidente da CBIC, Renato Correia, ressaltou o papel da entidade em oferecer apoio técnico às prefeituras, facilitando a implementação de projetos com eficiência e qualidade.

“A ideia é que a CBIC possa dar suporte para o desenvolvimento de modelos que acelerem a tomada de decisão nas áreas técnicas das prefeituras, garantindo licitações com menor custo, melhor qualidade e a melhor fonte de financiamento. Quem será beneficiado é o cidadão lá na ponta, com infraestrutura de qualidade em arruamento, saneamento, iluminação e drenagem. Esse é o conceito do projeto.”

Com o Acordo de Cooperação Técnica, a expectativa é que o programa desenvolva projetos-piloto em municípios interessados e possa ser expandido para diferentes regiões do país, consolidando-se como uma política pública de fortalecimento da cidadania e de combate às desigualdades urbanas.

Leia perguntas e respostas sobre o assunto

Qual é o objetivo do programa “Se essa rua fosse minha”?

O programa “Se essa rua fosse minha” visa apoiar os municípios brasileiros na requalificação de áreas urbanas degradadas, transformando ruas e espaços públicos em ambientes mais acessíveis, seguros e integrados.

Quem firmou o Acordo de Cooperação Técnica para implementar o programa?

O Acordo de Cooperação Técnica foi firmado entre o Ministério das Cidades e a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Qual é a duração inicial do acordo e quais são suas características?

A vigência inicial do acordo é de um ano e não envolve repasse de recursos, mas estabelece uma colaboração estratégica entre o governo federal e o setor produtivo para desenvolver soluções urbanísticas sustentáveis.

Quais medidas estão previstas no programa?

Entre as medidas previstas estão a oferta de orientações técnicas, modelos de projeto e estímulo a parcerias público-privadas, facilitando o planejamento e a execução de intervenções pelos municípios.

Como o programa foi apresentado ao Ministério das Cidades?

O programa foi idealizado pela Comissão de Infraestrutura da CBIC e apresentado ao Ministério das Cidades durante o 100º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em abril deste ano.

O que destacou o ministro das Cidades durante a cerimônia de assinatura?

O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou a dimensão transformadora do programa, afirmando que, se trabalharem juntos, o projeto pode se tornar uma realidade em todo o Brasil em 15 anos, assim como o Minha Casa, Minha Vida.

Quais recursos o governo pretende utilizar para apoiar o programa?

O governo pretende utilizar recursos do FGTS e do PAC para apoiar projetos de infraestrutura urbana, com cerca de R$ 1 bilhão disponíveis no FGTS para investimentos em saneamento, pavimentação e urbanização das cidades.

Qual é a visão do presidente da CBIC sobre o papel da entidade no programa?

O presidente da CBIC, Renato Correia, ressaltou que a entidade oferecerá apoio técnico às prefeituras, facilitando a implementação de projetos com eficiência e qualidade, garantindo licitações com menor custo e melhor qualidade.

Qual é a expectativa em relação ao desenvolvimento do programa?

A expectativa é que o programa desenvolva projetos-piloto em municípios interessados e possa ser expandido para diferentes regiões do país, consolidando-se como uma política pública de fortalecimento da cidadania e combate às desigualdades urbanas.

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