Ibaneis diz que proposta de parcelar reajuste da Segurança do DF é 'uma decepção'
Segundo o governador do DF, reajuste foi calculado para ser pago em parcela única com recursos do Fundo Constitucional do DF
Brasília|Fabíola Souza, do R7, em Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse, nesta sexta-feira (2), que a proposta do governo federal de parcelar o reajuste de 18% das forças de segurança da capital foi uma "decepção". Ibaneis declarou que o reajuste foi calculado para ser pago em uma única parcela com recursos do Fundo Constitucional do DF.
Ainda segundo o emedebista, a intenção é continuar com as negociações para que o aumento salarial de 18% seja dado às polícias Civil e Militar e ao Corpo de Bombeiros do DF. "Nós fizemos todas as demonstrações de que o reajuste poderia ser dado de forma integral com recursos do nosso Fundo Constitucional, que está sendo atacado mais uma vez por políticos que não têm amor por Brasília" , declarou o chefe do Executivo local.
Há previsão de uma nova reunião na próxima segunda-feira (5), para que governo e parlamentares tentem chegar a um consenso.
Entenda
O aumento salarial das forças de segurança da capital é um compromisso do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os parlamentares do DF depois que o reajuste das corporações da capital ficou de fora do projeto que concedia aumento de 9% ao funcionalismo, matéria votada em abril. As forças não foram contempladas justamente porque o reajuste prometido por Ibaneis equivalia ao dobro do previsto.
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Em 10 de maio, o governo do Distrito Federal enviou à União as últimas informações sobre o reajuste de 18% no salário das forças de segurança. No ofício enviado ao presidente da República, Ibaneis pediu para que o primeiro pagamento às corporações ocorresse no mesmo mês, por meio de medida provisória (MP).
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Nesta quinta-feira (1º), o governo federal propôs o reajuste de 18% das forças de segurança do Distrito Federal em três parcelas. A proposta foi feita em reunião com a bancada do DF no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto.
As polícias Civil e Militar e o Corpo de Bomnbeiros do DF receberiam uma primeira parcela de 9% neste ano e outras duas de 4,5% cada uma em 2024 e 2025. O acordo, porém, era que o governo enviaria um projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) até 31 de maio, com o pagamento em uma única parcela.