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'Injustiça careca' e 'terrivelmente decepcionado': aliados lamentam condenação de Silveira

Além de condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, deputado Daniel Silveira perderá o mandato de parlamentar

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Os deputados Daniel Silveira e Eduardo Bolsonaro foram barrados na entrada do Supremo
Os deputados Daniel Silveira e Eduardo Bolsonaro foram barrados na entrada do Supremo Os deputados Daniel Silveira e Eduardo Bolsonaro foram barrados na entrada do Supremo

A condenação do deputado federal Daniel Silveria (PTB-RJ) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (20) gerou repercussão entre políticos nas redes sociais. Aliados do deputado se manifestaram sobre a decisão dos ministros do Supremo de condenar Silveira a oito anos e nove meses de prisão, além de perda de mandato, por atentar contra a democracia. 

Terrivelmente desapontados

Entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta (21) estava o voto do ministro André Mendonça pela condenação de Silveira, o que causou espanto em parte dos internautas. Muitos políticos se disseram surpresos pelo fato de Mendonça, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para integrar a Corte, ter proferido seu voto em favor da condenação. Daniel Silveira é aliado do presidente da República. 

Veja alguns dos ataques de Daniel Silveira ao STF
Veja alguns dos ataques de Daniel Silveira ao STF Veja alguns dos ataques de Daniel Silveira ao STF

Veja abaixo algumas publicações de políticos sobre a condenação de Daniel Silveira

O Supremo Tribunal Federal condenou, nesta quarta-feira (20), por 10 votos a 1, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) a oito anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado, além da perda do mandato e multa. De acordo com o STF, ele cometeu os crimes de coação no curso do processo e de ameaça à abolição do Estado democrático de Direito. O parlamentar fez diversos ataques ao próprio Supremo e aos ministros, inclusive incitando ações contra a integridade física dos magistrados.

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Votaram pela condenação o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. André Mendonça também votou pela condenação, mas com uma pena menor: de dois anos e quatro meses, em regime inicial aberto, mais multa. Nunes Marques entendeu que o réu deveria ser absolvido.

Ministério Público Federal

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que representou a PGR (Procuradoria-Geral da República) no julgamento, destacou que a violência pregada atingiu membros do Estado e colocou em ameaça a própria existência da República. "Discurso que instiga violência constitui ele mesmo violência moral, atingindo de modo específico membros de instituições fundamentais ao funcionamento do Estado", disse.

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"O acusado afirma que 'vocês são a escória do Poder Judiciário, o lixo do Judiciário', disse, se referindo à corte máxima do Poder Judiciário", citou a procuradora. "A PGR entende que as ações do réu configuram crime por atingir a Justiça. O objetivo de constranger os ministros é para que deixassem de praticar seus atos legítimos", completou Lindôra.

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