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Lula decreta luto oficial de três dias por morte de Zagallo

 A medida vale a partir deste sábado e será publicada na edição extra do Diário Oficial da União; Zagallo morreu aos 92 anos

Brasília|Do R7

Lula decreta luto de três dias no país por morte de Zagallo
Lula decreta luto de três dias no país por morte de Zagallo Ricardo Stuckert/PR - 20.12.2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais neste sábado (6) para decretar luto oficial de três dias no país em decorrência da morte de Mário Jorge Lobo Zagallo, conhecido no mundo do futebol somente como Zagallo. "Em memória do eterno Mário Jorge Lobo Zagallo, está decretado luto oficial de 3 dias no país", escreveu o petista. A medida vale a partir de hoje e será publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Zagallo morreu na noite desta sexta-feira (6). O ex-jogador, ex-treinador e ex-coordenador técnico de futebol, tinha 92 anos, e há tempos sofria com problemas de saúde. A notícia foi confirmada na página oficial do ídolo do Botafogo e da seleção nas redes sociais.

Recordista em conquistas de Copas do Mundo com quatro títulos, o Velho Lobo começou a carreira no futebol como jogador. Em 1948, estreou pelo América-RJ e ficou no clube durante um ano. Após a conquista da Copa Início, se transferiu para o Flamengo, onde ficou oito anos e conquistou três Campeonatos Cariocas.

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Com as boas atuações no Rubro-Negro, em 1958 foi para o Botafogo. Na ponta esquerda, o camisa 13 que é considerado um dos precursores do contra-ataque, fez parte do supertime da Estrela Solitária, formado por Garrincha, Nilton Santos e Didi. Campeão estadual, o quarteto foi convocado para a Copa do Mundo daquele ano. Na Suécia, a seleção brasileira conquistou o inédito título mundial. Titular, Zagallo inclusive fez gol na decisão, contra os donos da casa. Na final, a Canarinho venceu por 5 a 2.

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O Fala Brasil trouxe uma cobertura especial sobre a morte de Mário Jorge Lobo Zagallo. A lenda do futebol brasileiro esteve presente em quatro títulos da Copa do Mundo, como jogador e também na equipe técnica. Confira uma retrospectiva da carreira do Velho Lobo em sua passagem pela seleção brasileira
Considerado por alguns como predestinado, Zagallo entrou em um estádio, pela primeira vez, na Copa de 1950, mas não como jogador. Ele fez a segurança como militar da polícia do exército, e assistiu de perto a derrota da seleção brasileira diante do Uruguai
Oito anos depois, na Suécia, já era jogador e ajudou a tornar vencedor o time verde e amarelo. Ao lado de estrelas como Garrincha, Didi e Pelé, Zagallo conquistou o primeiro título da competição mundial para o Brasil, mostrando que eram os verdadeiros reis do futebol internacional
"Para mim, a primeira Copa do Mundo foi de grande importância, porque ninguém acreditava no Brasil", desabafou o ex-jogador em entrevista. 
O ex-treinador Carlos Alberto Parreira explicou que seu amigo chegou até mesmo a criar uma função tática do futebol que não existia. "Pelé, para mim, foi o maior. Depois, Zagallo", afirmou. 
O bicampeoanto mundial no Chile, em 1962, consagrou o ponta-esquerda, apelidado de "formiguinha", por parecer estar em todos os setores do campo. Ele mostrou que é possível um atacante cumprir funções defensivas e, ainda ao mesmo tempo, ser letal na área adversária
Em 1970, já atuando fora das quatro linhas do campo, o Velho Lobo se reinventou: virou o maestro de uma orquestra de craques. Com apenas 39 anos, o mais jovem treinador no comando chegou a uma junção de habilidade de competitividade, cirando uma das melhores seleções já vistas, com grandes lendas de uma geração privilegiada no esporte
No mesmo ano, o Brasil conquistou o terceiro título mundial, no México. E, para realçar o futebol encantado da seleção "Canarinho", sob a liderança de Zagallo, pela primeira vez na história, uma Copa do Mundo foi transmitida em cores na televisão nacional
Porém, como em toda história esportiva, Zagallo também passou por derrotas doloridas. Como em 1974, com a eliminação do Brasil pela Holanda, na semifinal. Vinte e quatro anos depois, a França levou o técnico a um novo nocaute, onde ele chorou, se desesperou, consolou, incentivou, e também acabou vibrando 
O ex-jogador Rivaldo falou um pouco sobre a grandeza de Zagallo tanto como atleta, quanto técnico. "Foi um grande jogador, e incentivava bastante dentro de campo". 
Já em 1994, o time, nem de longe, lembrava o de 1970. Mas, ao lado do amigo Parreira, o Velho Lobo, como coordenador técnico, soube abrir os caminhos para o tetra, e fez o Brasil festejar um título após décadas. Com isso, Zagallo ganhou seu quarto título mundial das copas FIFA, em três funções diferentes
A sua história de quase meio século com a seleção brasileira chegou ao fim na Alemanha, em 2006. Zagallo chegou a provocar o país europeu: "Vocês vão ter que me engolir". Porém, mais uma vez, a França interrompeu o sonho do Brasil ser campeão
A trajetória vitoriosa do Velho Lobo foi muito importante para construir a identidade do Brasil em campo. Zagallo, único tetracampeão mundial de futebol, terá seu nome lembrado para sempre, como patrimônio do esporte.  Acompanhe histórias admiráveis como essa no Fala Brasil. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 8h40, e aos sábados, a partir das 7h35, na RECORD.

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O Fala Brasil trouxe uma cobertura especial sobre a morte de Mário Jorge Lobo Zagallo. A lenda do futebol brasileiro esteve presente em quatro títulos da Copa do Mundo, como jogador e também na equipe técnica. Confira uma retrospectiva da carreira do Velho Lobo em sua passagem pela seleção brasileira
Considerado por alguns como predestinado, Zagallo entrou em um estádio, pela primeira vez, na Copa de 1950, mas não como jogador. Ele fez a segurança como militar da polícia do exército, e assistiu de perto a derrota da seleção brasileira diante do Uruguai
Oito anos depois, na Suécia, já era jogador e ajudou a tornar vencedor o time verde e amarelo. Ao lado de estrelas como Garrincha, Didi e Pelé, Zagallo conquistou o primeiro título da competição mundial para o Brasil, mostrando que eram os verdadeiros reis do futebol internacional
"Para mim, a primeira Copa do Mundo foi de grande importância, porque ninguém acreditava no Brasil", desabafou o ex-jogador em entrevista. 
O ex-treinador Carlos Alberto Parreira explicou que seu amigo chegou até mesmo a criar uma função tática do futebol que não existia. "Pelé, para mim, foi o maior. Depois, Zagallo", afirmou. 
O bicampeoanto mundial no Chile, em 1962, consagrou o ponta-esquerda, apelidado de "formiguinha", por parecer estar em todos os setores do campo. Ele mostrou que é possível um atacante cumprir funções defensivas e, ainda ao mesmo tempo, ser letal na área adversária
Em 1970, já atuando fora das quatro linhas do campo, o Velho Lobo se reinventou: virou o maestro de uma orquestra de craques. Com apenas 39 anos, o mais jovem treinador no comando chegou a uma junção de habilidade de competitividade, cirando uma das melhores seleções já vistas, com grandes lendas de uma geração privilegiada no esporte
No mesmo ano, o Brasil conquistou o terceiro título mundial, no México. E, para realçar o futebol encantado da seleção "Canarinho", sob a liderança de Zagallo, pela primeira vez na história, uma Copa do Mundo foi transmitida em cores na televisão nacional
Porém, como em toda história esportiva, Zagallo também passou por derrotas doloridas. Como em 1974, com a eliminação do Brasil pela Holanda, na semifinal. Vinte e quatro anos depois, a França levou o técnico a um novo nocaute, onde ele chorou, se desesperou, consolou, incentivou, e também acabou vibrando 
O ex-jogador Rivaldo falou um pouco sobre a grandeza de Zagallo tanto como atleta, quanto técnico. "Foi um grande jogador, e incentivava bastante dentro de campo". 
Já em 1994, o time, nem de longe, lembrava o de 1970. Mas, ao lado do amigo Parreira, o Velho Lobo, como coordenador técnico, soube abrir os caminhos para o tetra, e fez o Brasil festejar um título após décadas. Com isso, Zagallo ganhou seu quarto título mundial das copas FIFA, em três funções diferentes
A sua história de quase meio século com a seleção brasileira chegou ao fim na Alemanha, em 2006. Zagallo chegou a provocar o país europeu: "Vocês vão ter que me engolir". Porém, mais uma vez, a França interrompeu o sonho do Brasil ser campeão
A trajetória vitoriosa do Velho Lobo foi muito importante para construir a identidade do Brasil em campo. Zagallo, único tetracampeão mundial de futebol, terá seu nome lembrado para sempre, como patrimônio do esporte.  Acompanhe histórias admiráveis como essa no Fala Brasil. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 8h40, e aos sábados, a partir das 7h35, na RECORD.

O Fala Brasil trouxe uma cobertura especial sobre a morte de Mário Jorge Lobo Zagallo. A lenda do futebol brasileiro esteve presente em quatro títulos da Copa do Mundo, como jogador e também na equipe técnica. Confira uma retrospectiva da carreira do V...

O Fala Brasil trouxe uma cobertura especial sobre a morte de Mário Jorge Lobo Zagallo. A lenda do futebol brasileiro esteve presente em quatro títulos da Copa do Mundo, como jogador e também na equipe técnica. Confira uma retrospectiva da carreira do Velho Lobo em sua passagem pela seleção brasileira

Quatro anos depois, Zagallo se juntou novamente a delegação da seleção e embarcou rumo ao Chile, para jogar segunda Copa do Mundo da carreria. Com shows de Pelé e Garrincha, o esquadrão brasileiro foi bicampeão mundial, dando ao Formiguinha a segunda e última Copa como atleta.

Como jogador, Zagallo inovou e foi o primeiro ponta que voltava para ajudar a marcação no meio campo. Pela versatilidade, acabou roubando a vaga de Pepe, ídolo santista da época. A seleção que era treinada por Aymoré Moreira jogava no 4-3-3, esquema que é muito usado por clubes europeus até os dias de hoje.

Em uma postagem nas redes sociais, Lula lembrou da relação do Velho Lobo com a Seleção Brasileira de Futebol. " O único a participar de quatro conquistas mundiais, dirigiu o maior time de futebol da história, a seleção brasileira de 1970", destacou. O presidente também lembrou da relação de Zagallo com o número 13, que era usado para justificar as conquistas dentro e fora dos campos.

Lula prestou as solidariedades para familiares, amigos e admiradores. "Corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso, Zagallo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. É essa lição e espírito de carinho, amor, dedicação e superação que ele deixa para todo o nosso país e para o futebol mundial." 

O Ministério do Esporte também divulgou um comunicado oficial lamentando da perda do "maior campeão mundial da história do futebol", como o ex-jogador, ex-técnico e ex-coordenador técnico foi descrito. "Nesse momento de tristeza e ao mesmo tempo de reverência, manifestamos pesar e desejamos conforto aos amigos, familiares e torcedores", completa o texto.

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Já o ministro André Fufuca ressaltou que o país se despede de "uma das maiores lendas do futebol brasileiro". "Agradecemos por sua contribuição em mudar a história do nosso país e por ajudar a transformar o Brasil no país do futebol", completou.

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