Lula diz que vai entregar Correios ‘recuperados’ e que não terá ‘privatização’ em seu governo
Presidente afirmou que entregou missão de recuperar a empresa pública à ministra da Gestão, Esther Dweck
Brasília|Thays Martins, do R7, em Brasília
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, nesta quinta-feira (18), a crise nos Correios e disse que uma empresa pública “por mais importante que ela seja” não pode dar prejuízo. “Estamos levando muito a sério essa questão. A Esther [Dweck, ministra da Gestão e Inovação] recebeu a missão que tem que nos entregar os Correios recuperados. E temos tempo para isso e certamente vamos fazer”, afirmou durante café da manhã com jornalistas.
Lula disse que pode mudar “todos os cargos que tiver que mudar”, que é possível priorizar entregas públicas pelos Correios ao invés de concorrentes, e que tudo isso “está em um bolo de discussão para entregar os Correios sarado, totalmente de pé e produtivo para o país”.
O presidente destacou avaliar, por exemplo, a possibilidade de fechar agências em cidades onde não está compensando manter o serviço. “Já fui informado que algumas cidades têm Correios e não compensa. Utilizar espaço de outra empresa pública, para que a gente não seja obrigado a triplicar postos do governo na mesma cidade”, exemplificou. “Espero que seja necessário mantê-lo funcionando perfeitamente e obtendo lucro, porque para déficit não tenho interesse”, completou.
O presidente também negou a possibilidade de privatização, mas disse que pode fazer parcerias com empresas privadas. “Não vai privatizar, enquanto eu for presidente não vai ter privatização. O que pode ter é construção de parceria com empresas. Eu sei que tem empresas italianas querendo discutir os Correios”, disse.
A estatal acumula um prejuízo acumulado de R$ 6,05 bilhões no ano até setembro. Para voltar a ter lucro em 2027, os Correios terão de passar por uma reestruturação que requer um ajuste entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões no seu orçamento anual, entre cortes de gastos e aumento de receitas.
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