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Lula lamenta morte de policial federal na BA; agente fez segurança do presidente

Lucas Caribé de Almeida foi assassinado durante operação contra uma facção criminosa, nesta sexta-feira, em Salvador

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília


Policial federal participava da Operação Fauda
Policial federal participava da Operação Fauda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais nesta sexta-feira (15) para lamentar a morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, ocorrida durante operação contra uma facção criminosa nesta sexta, em Salvador. Outros dois agentes ficaram feridos na ação, que tinha como objetivo fechar o cerco contra uma organização envolvida com o tráfico de drogas, de armas, homicídios e roubos.

"Ele estava havia dez anos na PF, atuando no enfrentamento do narcotráfico e do tráfico de armas, entre outras operações de alta periculosidade. Lucas fez parte da equipe designada pela PF para a minha segurança na Bahia durante a campanha eleitoral, e também agora, na Presidência. Cumpriu sua missão com exemplar profissionalismo. Meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas", disse Lula.

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A operação foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) em uma região de mata fechada no bairro de Valéria, na capital baiana. Houve tiroteio com os suspeitos. Quatro pessoas morreram. Os agentes feridos foram levados ao Hospital Geral do Estado (HGE). O investigador Vockton Carvalho Freire foi atingido no rosto por estilhaços de um disparo. Ele será submetido a uma cirurgia em um dos olhos.

Mais cedo, Lula embarcou para Cuba, onde vai se reunir neste fim de semana com o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, e participar da Cúpula do G77, grupo da Organização das Nações Unidas (ONU) composto de países em desenvolvimento. Com a viagem do chefe do Executivo, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), assumiu a Presidência da República.


A Cúpula do G77 vai ocorrer neste sábado (16) e tem como tema, neste ano, os "desafios atuais para o desenvolvimento e o papel da ciência, da tecnologia e da inovação". O encontro do grupo, que reúne 134 nações em desenvolvimento, vai ocorrer em Havana, capital de Cuba, já que o país caribenho detém a presidência do G77. No próximo ano será a vez de Uganda. A China também vai participar da reunião deste fim de semana.

"Os objetivos são a consolidação da unidade de influência dos países em desenvolvimento em negociações multilaterais, inclusive em matérias de mudança do clima, a promoção da solidariedade na cooperação internacional no contexto da recuperação pós-pandemia de Covid-19 e o impulso à reforma da governança financeira internacional", disse o embaixador Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Itamaraty.


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Ainda no sábado, Lula vai se reunir, às 10h30 (horário local), com Qu Dongyu, diretor-geral da Agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), e com o presidente de Cuba. Depois, à tarde (17), o presidente brasileiro segue para Nova York, nos Estados Unidos, para a Assembleia-Geral da ONU, em que vai realizar o primeiro discurso da cerimônia, como ocorre tradicionalmente desde 1945.

"Essa presença [de Lula] na Assembleia-Geral está seguindo uma sequência de reuniões importantes. Tinha o Brics, CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], G20. De certa forma, essa presença na ONU coroa um início de governo em que o presidente buscou ter uma atuação bem intensa para recolocar o Brasil no cenário internacional e retomar a participação ativa nos fóruns multilaterais", ressaltou Cozendey.

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