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R7 Brasília

Mantega coordena reunião da equipe de transição mesmo impedido de assumir cargos

Ex-ministro da Fazenda foi indicado para a área de Planejamento, mas não pode assumir formalmente o cargo após decisão do TCU

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda

Mesmo impedido de exercer cargo na administração pública federal, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega coordenou nesta segunda-feira (14) a reunião da equipe técnica que vai tratar da transição do governo na área do Planejamento.

Por decisão do TCU (Tribunal de Contas da União), ele não pode assumir de maneira formal nenhum cargo no grupo nem no futuro governo. No entanto, trabalha como voluntário na equipe técnica.

Na reunião, o grupo discutiu o organograma da pasta e o papel estratégico que o novo ministério deve ter no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até o momento, não foi necessário requisitar dados ao Ministério da Economia, etapa que deve ser iniciada na próxima segunda-feira (21), quando há previsão de uma nova reunião da equipe.

O nome de Mantega chegou a ser apresentado pelo vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), para dirigir o grupo técnico — o que não será possível formalmente. 


O impedimento ocorre porque Mantega foi condenado pelo TCU no processo das pedaladas fiscais, que resultaram também no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Com o processo, o ex-ministro está inabilitado para assumir qualquer cargo público até 25 de fevereiro de 2030.

Ainda assim, o nome de Mantega chegou a ser ventilado para assumir uma das pastas que devem surgir a partir do desmembramento do Ministério da Economia: Fazenda; Desenvolvimento, Planejamento e Gestão; Comércio Exterior e Serviços; Pequenas e Médias Empresas; e Indústria.

Recentemente, o ex-ministro informou, em entrevista, que não será ministro de Lula — que assumirá a terceira gestão à frente do Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2023.

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