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R7 Brasília

Ministra da Saúde será ouvida em comissão da Câmara sobre gestão da pasta

Nísia Trindade responderá questionamentos sobre a distribuição de verbas do ministério para estados e municípios

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Ministra da Saúde presta esclarecimentos em comissão da Câmara sobre gestão da pasta
Ministra da Saúde presta esclarecimentos em comissão Mario Agra / Câmara dos Deputados - Arquivo

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, será ouvida nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Saúde da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13). A audiência, marcada para as 9h30, foi solicitada pelos deputados Jorge Solla (PT-BA), Kim Kataguiri (União-SP), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Leo Prates (PDT-BA), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Dr. Frederico (PRD-MG).

A ministra deverá responder a questionamentos sobre a distribuição de verbas do ministério para estados e municípios, cortes no orçamento da saúde e resultados de auditorias.

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O deputado federal Kim Kataguiri cobrará explicações sobre a alocação de recursos pelo Ministério da Saúde. Especialmente após a divulgação de informações que sugerem a destinação de aproximadamente R$ 8 bilhões, com dúvidas de imparcialidade, eficiência e equidade.

Já Evair Vieira de Melo questionará como os recursos foram distribuídos, criticando o uso de critérios políticos em detrimento de aspectos técnicos, o que resultou em cidades recebendo mais recursos do que poderiam gastar, enquanto outras ficaram sem verbas suficientes.


Questionamentos sobre orçamento

Leo Prates pedirá detalhes sobre os cortes no orçamento da saúde, temendo que o contingenciamento afete programas essenciais para a população brasileira.

Já Dr. Frederico levantará a questão do “descontrole financeiro” na gestão do atual governo, apontando que, antes do início do terceiro trimestre, o governo já enfrentava dificuldades para cumprir compromissos financeiros com a população.


O relatório da Controladoria Geral da União, que revelou distorções de R$ 44 bilhões nas contas do Ministério da Saúde, será o ponto levantado por Eduardo Bolsonaro. O relatório apontou falhas no monitoramento de processos e na interpretação de conceitos contábeis, além de distorções relacionadas a estimativas financeiras.

Por fim, Jorge Solla pedirá que a ministra faça um balanço das ações desenvolvidas pela pasta e apresente as perspectivas para o futuro da saúde no Brasil.

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