O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, cobrou nesta segunda-feira (14) uma “rigorosa apuração” da morte da menina Sarah Raissa, de 8 anos. A menina morreu após participar de um desafio da internet para inalar desodorante. Messias afirmou que o caso convoca a "refletir sobre a necessidade de um marco normativo eficiente para as redes sociais". O AGU disse que a regulação das redes sociais é um assunto que não interessa apenas ao governo, mas a sociedade como um todo. “A catástrofe remarca a essencialidade de termos ferramentas regulatórias para prevenir e responsabilizar, de forma efetiva, os divulgadores de conteúdos falsos/maliciosos nas redes sociais, bem como as Big Techs, quando estas se omitem apenas para transformar desinformação em lucro”, destacou. A morte de Sarah Raissa é investigada pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal), que quer descobrir quem fez o vídeo que incentivou a menina a participar do desafio. Sarah foi encontrada desacorda pelo avô ao lado de um vidro de desodorante e do celular. Ela foi levada ao hospital, mas três dias depois foi declarada a morte cerebral. Nos últimos 11 anos, ao menos 56 crianças e adolescentes morreram ou ficaram feridos após participarem de desafios da internet. Os dados são de levantamento não oficial feito pelo Instituto DimiCuida com base em notícias jornalisticas e relatos de pais. Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp