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Moraes dá 48 horas à defesa de Torres para que se manifeste sobre depoimento na Câmara do DF

A PGR pediu ao Supremo a manutenção da prisão do ex-ministro, na segunda-feira (27)

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, durante discurso
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, durante discurso O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, durante discurso

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou os advogados de Anderson Torres se manifestarem, em até 48 horas, sobre o pedido feito pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para a liberação do ex-ministro para a realização de uma oitiva, em sessão em 9 de março, às 10h, na CPI dos atos extremistas.

Na última segunda-feira (27), o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos enviou ao Supremo uma manifestação na qual pede a manutenção da prisão do ex-ministro, detido após os atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília. Torres negou participação em qualquer irregularidade.

Para a PGR, os atos apurados são graves e há indícios consistentes de conduta ilícita que merecem apuração, o que justifica a manutenção da prisão. 

No pedido de revogação da prisão, a defesa de Torres alegou que o ex-ministro não praticou nenhum crime. "O desenvolvimento das investigações demonstrou, de forma clara, a total ausência de evidências mínimas que permitam associar o requerente [Anderson Torres] aos fatos criminosos em questão, de modo a inexistir, hoje, qualquer circunstância fática que autorize a permanência da constrição cautelar de sua liberdade", afirmaram os advogados do ex-ministro.

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Invasão

Manifestantes que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 furaram o bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de janeiro.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.

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