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Moraes nega pedido de Gustavo Gayer para visitar Bolsonaro, mas autoriza ida de Piquet

Parlamentar é investigado em caso conexo ao do ex-presidente

Brasília|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Alexandre de Moraes negou visita de Gustavo Gayer a Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar.
  • Gayer é investigado em um caso conexo ao de Bolsonaro e está proibido de se comunicar com ele.
  • Visitas de outros deputados e Nelson Piquet foram autorizadas entre 3 e 6 de novembro, com restrições.
  • Bolsonaro, condenado em cinco crimes, ainda aguarda julgamento de recursos e manutenção da prisão domiciliar.

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Gustavo Gayer
Deputado Gustavo Gayer não foi autorizado a visitar Bolsonaro Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 29.10.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou, pela segunda vez, o pedido do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar em Brasília.

O ministro apontou novamente que o parlamentar é investigado em um caso conexo ao que o ex-presidente está envolvido, e por isso está proibido de conversar com Bolsonaro.


“Em face da medida cautelar imposta ao custodiado Jair Messias Bolsonaro pela decisão de 17/7/2025, consistente em proibição de comunicar-se com réus ou investigados em ações penais ou Inq/Pets conexas, inclusive por meio de terceiros, indefiro a autorização de visita para Gustavo Gayer Machado de Araújo, uma vez que é investigado na PET 12.042/DF”, decidiu Moraes.

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Na mesma decisão, o ministro autorizou a visita dos deputados federais do PL Altineu Côrtes (RJ) e Alberto Fraga (DF), do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet e do jornalista Alexandre Pittoli. Eles estão autorizados a comparecer à casa de Bolsonaro em dias sucessivos, entre 3 e 6 de novembro.


O ministro reiterou a necessidade de que sejam respeitadas as restrições impostas a Bolsonaro, como a de não utilizar aparelhos celulares ou as redes sociais, por exemplo. Todas as visitas deverão ser feitas no horário entre 9h e 18h, com revista obrigatória dos veículos dos visitantes.

Bolsonaro encontra-se em prisão domiciliar cautelar, devido à suspeita de que tenha atuado para coagir o Judiciário no curso do processo que levou a sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão.


Apesar de condenado em cinco crimes, entre os quais golpe de Estado, Bolsonaro ainda não começou a cumprir pena, pois há ainda um recurso pendente de julgamento.

Os embargos de declaração do ex-presidente e de mais seis réus serão julgados entre os dias 7 e 14 de novembro pela Primeira Turma do Supremo.


No inquérito sobre obstrução de Justiça, que levou à prisão domiciliar, a defesa de Bolsonaro pediu a revogação da medida depois que a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou denúncia contra o jornalista Paulo Figueiredo e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mas sem incluir o ex-presidente.

Moraes, no entanto, manteve a prisão domiciliar sob a justificativa de “fundado receio de fuga”, entre outros motivos.

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