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R7 Brasília

Moro rebate relatório do CNJ que identificou parcialidade na operação Lava Jato

Conselho identificou também falta de cautela, de transparência e de prudência de juízes e desembargadores 

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Moro rebateu conclusão do CNJ sobre parcialidade
Moro rebateu conclusão do CNJ sobre parcialidade

O senador e ex-juiz Sergio Moro rebateu nesta sexta-feira (15) o relatório do Conselho Nacional de Justiça que identificou parcialidade de magistrados e "gestão caótica" na Lava Jato. O ex-juiz se manifestou nas redes sociais.

“Em 60 dias de correição da 13ª Vara Federal pela Corregedoria Nacional de Justiça, nenhum desvio de recurso foi identificado, conforme sempre afirmei. Observo que o relatório que sugere possíveis irregularidades é mera opinião preliminar da Corregedoria do CNJ sem base em fatos”, disse.

Mais cedo, em relatório, o CNJ identificou falta do dever de cautela, de transparência, de imparcialidade e de prudência de juízes e desembargadores que atuaram na Operação Lava Jato.

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O documento mostra o resultado parcial da correição extraordinária realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em que tramitam processos relacionados. De acordo com o relatório, o trabalho de inspeção encontrou uma "gestão caótica" no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público Federal (MPF) e homologados pela Justiça Federal do Paraná.


“Repudia-se o emprego da expressão gestão caótica que não faz justiça à operação que recuperou mais de seis bilhões de reais para a Petrobras, fato sem precedente na história. Chama a atenção a opinião da Corregedoria de que os valores depositados em Juízo não deveriam ser devolvidos à Petrobras antes do trânsito em julgado. Observa-se que idêntico procedimento foi dotado nos acordos diretamente homologados pelo STF”, disse.

Sobre a criação de fundação para gerir valores de acordo com a Petrobras e nos Estados Unidos, Moro afirmou que seria fato posterior à saída dele da magistratura.

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