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Mulher é denunciada por agredir os três filhos junto com o padrasto

Denunciante já tinha procurado a polícia, mas decidiu divulgar as agressões após ter sido ameaçada pelo padrasto das vítimas

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Hematomas provocados pelas agressões sofridas pela menina de 12 anos
Hematomas provocados pelas agressões sofridas pela menina de 12 anos Hematomas provocados pelas agressões sofridas pela menina de 12 anos

Uma mulher fez a denúncia de que três irmãos estavam sendo vítimas de violência física recorrente da própria mãe e do padrasto em um apartamento em Ceilândia, no Distrito Federal. O caso ganhou repercussão depois que o agressor ameaçou uma das denunciantes no grupo do condomínio.

Segundo a denúncia, as vítimas são uma menina de 12 anos e dois meninos de 9 e 7 anos. Existem fotos de hematomas no corpo da menina mais velha, um áudio de um dos momentos em que a mãe agride a filha e relatos de denunciantes sobre os casos de violência.

Uma vizinha contou que a família se mudou para o endereço há cerca de um ano. Desde então, gritaria e o som do que seriam surras viraram uma rotina para quem mora nos apartamentos mais próximos. A mulher relatou que, certa vez, por volta de 0h, teria encontrado o menino de 7 anos sentado ao lado do elevador, "tremendo muito". De acordo com a mulher, moradores fizeram várias denúncias ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil.

As agressões extrapolaram o ambiente familiar depois que a vizinha divulgou no grupo do prédio uma foto do corredor do edifício sujo com o que julgou serem fezes. Segundo a mulher, ela não teria citado nomes, mas o padrasto da criança a ameaçou por mensagens. Ela disponibilizou os áudios, onde um homem fala que vai "arregaçá-la na porrada".

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Depois das ameaças, a mulher procurou o pai das crianças, decidiu tornar o assunto público e deixar o apartamento de forma temporária. Em contato com o genitor, ela descobriu que já havia uma disputa judicial pela guarda e relatou o que já tinha ouvido ou presenciado no prédio. Os dois registraram uma nova ocorrência policial.

Briga judicial

A reportagem não conseguiu falar com a mãe nem com o padrasto das crianças. De acordo com o pai, as agressões começaram depois que o casal se separou. Segundo ele, a principal vítima é a menina mais velha. Ele admitiu que não sabia que os mais novos também eram agredidos. Os três estão passando alguns dias de férias com o pai.

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De acordo com o homem, ele tenta a guarda dos filhos há cerca de quatro anos. Segundo ele, a Justiça do Distrito Federal já recebeu as imagens dos hematomas das filhas e outras provas da agressão. Ele aguarda uma decisão do juiz responsável pelo caso, que disse, segundo o pai, que seria preciso ouvir as crianças.

Questionado sobre o destino dos filhos, ele disse que permanecerá com eles em casa pelo tempo que puder, mas que só pode ficar com eles quando tiver a autorização da Justiça. Ele disse ainda que pegou as crianças para passar uns dias com ele sabendo que a notícia das agressões seria divulgada e afirmou temer que a ex-mulher o impedisse de ver os três depois da notícia ou que viajasse com eles sem avisá-lo.

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