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Obras da Sala Martins Pena do Teatro Nacional de Brasília devem terminar no fim de 2024, diz Celina

Prazo foi divulgado pela governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, em visita ao local nesta sexta-feira

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, Brasília


Celina visitou o Teatro Nacional nesta sexta-feira
Celina visitou o Teatro Nacional nesta sexta-feira

As obras em andamento na sala Martins Pena do Teatro Nacional de Brasília devem ser concluídas no fim de 2024, prometeu a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), nesta sexta-feira (1º). Na visita às obras do local, fechado desde 2014, Celina também assinou um decreto de captação de recursos culturais. O documento prevê a criação do Conselho de Administração do Fundo de Política Cultural do DF, que terá a finalidade de reunir recursos e dar suporte à execução de projetos de desenvolvimento de políticas do setor na capital do país — em especial, que envolvam o Teatro Nacional.

Ao todo, a reforma da Sala Martins Pena conta com investimento de R$ 60 milhões e terá 497 cadeiras, já incluindo os locais reservados a pessoas com deficiência. "O fundo vai permitir que a iniciativa privada possa investir nas obras, assim como deputados distritais, o próprio Governo do DF e outras entidades", afirmou Celina. A governadora em exercício disse que na próxima semana deve se reunir com a representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

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"Será um grande movimento cultural pelo teatro e por Brasília. E a criação do fundo facilita isso. Já temos garantido todo o recurso para a primeira etapa do projeto [reforma da Sala Martins Pena] e, à medida que avançarmos na arrecadação, daremos inícios as demais etapas", disse Celina.

Também presente na visita ao teatro, o secretário de Governo do DF, José Humberto, informou que as obras da primeira etapa passaram a contemplar, também, a fachada externa da Sala Martins Pena. "Além disso, tivemos aditivos na área elétrica que beneficiarão a Sala Villa Lobos, porque todas se conectam, assim como outras estruturas do Teatro Nacional", afirmou. Sobre a expectativa do começo da reforma em novas áreas, Humberto disse que os projetos estão sendo revistos e atualizados e podem passar por novo processo orçamentário para verificação dos custos.


Já o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite, apontou as melhorias já realizadas no Teatro Nacional, inclusive de segurança. "O prédio inteiro não tinha sistema de combate a incêndio e por isso implementamos, do lado de fora, um reservatório de 300 mil litros. Essa medida vai servir também para as outras salas", detalhou.

Fernando afirmou que a expectativa é que a obra continue dentro do cronograma e reforçou que todos os projetos são avaliados pela Secretaria de Cultura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Fundo de Política Cultural

O secretário de Cultura do DF, Cláudio Abrantes, explicou que as salas do Teatro Nacional contam com isolamento acústico. Desse modo, quando as obras da Martins Pena estiverem finalizadas, ela já poderá receber espetáculos. "As reformas que estiverem acontecendo na Villa Lobos, por exemplo, não irão atrapalhar o acesso do público na Martins Pena, quando ela estiver concluída", explicou.

Cláudio, além disso, destacou que o Fundo de Política Cultural do DF não é restrito para a arrecadação dos recursos ao Teatro Nacional e representa um grande ganho para a capital do país. "Nosso foco inicial é o teatro, mas, com o decreto, teremos capacidade de captação e ganho cultural para a capital", concluiu.

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