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Ômicron aumenta 1.281% número de casos de Covid no DF em janeiro 

Registros saltaram de 5.648, no início de janeiro, para 28.012, na segunda quinzena do mês, segundo dados da Codeplan

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Testes de Covid-19
Testes de Covid-19 Testes de Covid-19

A pandemia de Covid-19 começou o ano de 2022 em expansão no Distrito Federal, o que pode ser constatado pelos dados de monitoramento da crise sanitária. Um levantamento da Companhia de Planejamento (Codeplan) revela que, entre 3 e 18 de janeiro, a quantidade de pessoas contaminadas na capital federal subiu 1.281%.

Isso porque, no início do mês, havia no DF 5.648 pacientes com a infecção. No entanto, na terça-feira (18), esse número saltou para 28.012 casos ativos na cidade. O acumulado supera o recorde registrado ainda na primeira onda de contágios em 2020, quando havia 20.888 infectados.

Outro indicador avaliado pela Codeplan foi a quantidade de novos diagnósticos computados diariamente pela Secretaria de Saúde. O salto foi de 557%. No dia 3 de janeiro, 727 novos casos. No dia 18, esse número subiu para 4.780 resultados positivos.

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Com o espalhamento da variante Ômicron, que já teve transmissão comunitária reconhecida no DF, outro índice apresentou elevação expressiva: a taxa de reprodução do vírus. O último registro analisado pela companhia foi o R(t) de 2,31. Como está superior a 1, isso mostra que a pandemia está em expansão na capital.

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Por fim, a taxa de ocupação dos leitos de públicos para o tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19 ajuda a dar a dimensão da crise sanitária. Em relação às vagas em UTIs, por exemplo, para o atendimento aos casos mais graves, a ocupação subiu 207,69% desde o início do ano.

A pressão sobre o sistema de saúde levou o governo local a elaborar um plano de mobilização de leitos, estruturado em sete fases. Em cada uma delas, está prevista a disponibilização de novo quantitativo de vagas nos hospitais públicos.

Atualmente, dos 75 leitos disponibilizados na rede pública, 20 estão bloqueados, 41 estão ocupados e 14 estão vagos. Na fila de espera por um desses leitos há 12 pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus.

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