PF cita COPs em países com maior restrição à liberdade civil e garante manifestações em Belém
Corporação afirma que plano operacional busca garantir proteção de delegações internacionais e liberdade de manifestação em Belém
Brasília|Do R7, em Brasília
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A PF (Polícia Federal) colocou em prática o plano de segurança para a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025.
A operação envolve cerca de 1,2 mil servidores, entre policiais e equipes administrativas, e tem como meta assegurar a proteção de delegações estrangeiras e autoridades, além de garantir o livre exercício da liberdade de expressão durante o evento.
De acordo com a PF, a estratégia foi desenhada a partir de três eixos principais:
- Diplomacia e número recorde de delegações;
- Liberdade de manifestação;
- Logística reforçada.
O órgão considera esta conferência uma das mais complexas da história recente por reunir países com posições divergentes sobre políticas ambientais e mudanças climáticas.
No campo diplomático, o Brasil deverá receber um número recorde de representantes internacionais, exigindo um esquema de segurança compatível com a dimensão geopolítica da conferência.
Por isso, a PF coordena, junto ao Itamaraty e a outros órgãos de segurança, protocolos específicos para garantir a integridade de chefes de Estado, ministros e delegações estrangeiras.
Liberdade de manifestação
Outro ponto central do plano é o respeito à liberdade de manifestação. E chama atenção para o fato de que o evento em Belém “ocorrerá após edições realizadas em países com maiores restrições às liberdades civis”.
As três últimas edições aconteceram no Azerbaijão, Emirados Árabes Unidos e Egito.

O texto aponta que, com a inclusão do período da pandemia de COVID-19, “o Brasil se consolida como o principal palco dos últimos cinco anos para a livre manifestação de povos originários e movimentos sociais ligados à causa ambiental”.
“A PF atuará para proteger todos os participantes e estabelecer perímetros claros, buscando uma “convivência harmônica” entre os segmentos sociais e a manutenção do funcionamento normal da cidade", continua.
Reforço logístico
O reforço logístico é outro pilar da operação. A PF planeja empregar uma ampla estrutura de segurança, incluindo controle migratório, fiscalização portuária e proteção aeroportuária.
O Porto de Outeiro, que receberá dois navios de cruzeiro com delegações e visitantes, e a Base Aérea de Belém, principal ponto de chegada de autoridades internacionais, contarão com equipes fixas da corporação.
Além das ações ostensivas, a PF também atuará em áreas de inteligência e prevenção, com grupos especializados em crimes cibernéticos, terrorismo e ameaças virtuais.
As atividades incluem varreduras e contramedidas antibombas, reforçando a segurança de locais estratégicos e das arenas de debate.
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