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PF cumpre mandados no DF, SP e Tocantins em 8ª fase de operação contra desvio de emendas

Objetivo é desarticular organização suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro

Brasília|Thays Martins, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão na 8ª fase da Operação Overclean.
  • A investigação visa desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos.
  • Os mandados são executados em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi, com o apoio da Receita Federal e da CGU.
  • Suspeitos podem enfrentar várias acusações, incluindo corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro, com um esquema que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Agentes cumprem mandados em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi PF/ reprodução

A Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (31), no âmbito da oitava fase da Operação Overclean. A investigação tem como intuito desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Os mandados são cumpridos em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi (TO). As ordens foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a operação conta com o apoio da Receita Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União).


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Segundo a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

Operação Overclean

Há duas semanas, o prefeito de Wenceslau Guimarães (BA), Gabriel de Parísio (MDB-BA), foi preso e o prefeito de Riacho de Santana (BA), João Vitor Martins Laranjeira (PSD-BA), foi afastado no âmbito da mesma investigação. Os dois são suspeitos de desviar dinheiro das prefeituras no estado.


As apurações foram iniciadas em 2023. De acordo com a investigação da PF, uma complexa rede de empresas de fachada e “laranjas” atuava em parceria com servidores públicos.

Os suspeitos direcionavam recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas previamente escolhidas, superfaturando obras e desviando os valores excedentes. Para ocultar a origem do dinheiro, utilizavam empresas de fachada e mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro.


Em abril deste ano, a PF divulgou que a estimativa é de que a organização tenha movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos e obras superfaturadas.

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