Polícia descarta que sargento tenha sido vítima de latrocínio
Corpo do sargento Helder Tavares foi encontrado ao lado de uma moto, na DF-180, e estava com ferimentos no rosto
Brasília|Hellen Leite, do R7, e Elijonas Maia, da Record TV

A morte do sargento da Polícia Militar Helder Tavares Silva, de 51 anos, segue cercada de mistérios. A Polícia Civil do Distrito Federal descartou, na noite de quinta-feira (16), que ele tenha sido vítima de latrocínio.
A investigação vai esperar o laudo cadavérico elaborado pelo IML (Instituto de Medicina Legal) para saber se o militar aposentado foi vítima de homicídio ou acidente de trânsito. O documento sai em até 30 dias.
O corpo de Tavares foi encontrado com marcas no rosto, na manhã de quarta-feira (15), na rodovia DF-180, próximo ao aterro sanitário em Samambaia Norte (DF). Ele estaria voltando de uma chácara, em Corumbá de Goiás, e seguia em direção a Ceilândia, onde vivia com a família. O militar era aposentado, mas fazia bicos como vigilante.
Os agentes do CBMDF (Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal) que atenderam a ocorrência informaram que ele já estava sem sinais vitais, ao lado do armamento e da motocicleta no canteiro central. Testemunhas contaram ainda que a arma do sargento não estava com a munição completa.
O crime foi inicialmente registrado como homicídio, mas a Polícia Civil também levantou a possibilidade de latrocínio e acidente de trânsito. O caso é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte).