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Polícia prende homem que vendia vídeos de pornografia infantil

Ele recebia por Pix; polícia do DF recolheu equipamentos eletrônicos onde eram mantidos arquivos e feitas as negociações

Brasília|Lucas Nanini, do R7, em Brasília

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Policiais na residência de suspeito de vender vídeos com pornografia infantojuvenil no DF
Policiais na residência de suspeito de vender vídeos com pornografia infantojuvenil no DF PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira (19) no Riacho Fundo um rapaz de 22 anos que divulgava e vendia fotos e vídeos com cenas de pornografia de crianças e adolescentes na internet. Os agentes recolheram celulares e outros aparelhos eletrônicos usados para armazenar o material ou realizar a negociação.

O suspeito comercializava as imagens nas redes sociais desde janeiro deste ano. Segundo o delegado Dário Freitas, da DRCC (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos), o jovem ganhava entre R$ 700 e R$ 800 por mês com a prática ilícita. Os pagamentos eram feitos por Pix.


O material era vendido em pacotes, por isso a operação recebeu o nome de Black Pack (pacote preto, em português). O delegado afirma que a DRCC, juntamente com o IC (Instituto de Criminalística) e a Dipo (Divisão de Inteligência), continua a fazer investigações para identificar a origem das fotos e vídeos e descobrir se mais pessoas mantinham as imagens que eram publicadas e vendidas. Armazenar pornografia infantojuvenil é crime que prevê reclusão de um a quatro anos.

Conversas em apps com negociação para venda de pornografia infantojuvenil no DF
Conversas em apps com negociação para venda de pornografia infantojuvenil no DF PCDF/Divulgação

O suspeito foi preso na casa dele, onde estava na companhia de dois irmãos. Ele afirmou aos policiais que a divulgação e a comercialização eram feitas sem a participação de outras pessoas. Os agentes apreenderam o material após autorização judicial.


O rapaz foi autuado em flagrante por venda e exposição de imagens em vídeos de exploração sexual infantil, crime previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Caso seja condenado, ele poderá pegar de quatro a oito anos de prisão.

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“As investigações têm apontado que jovens e menores de idade estão produzindo e vendendo material pornográfico nas redes sociais. Os materiais recebem a denominação de ‘packs’ [pacotes com fotos e vídeos de pornografia infantojuvenil]”, afirmou Freitas. Segundo ele, há pacotes com até 21 mil vídeos.

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