Relembre o que foi notícia no Distrito Federal em 2024
Fumaça no céu, incêndios no Parque Nacional e na Flona, dengue e atentado terrorista se tornaram destaque durante o ano
Brasília|Do R7
De incêndios no Parque Nacional, recordes nos casos de dengue e atentado terrorista no STF (Supremo Tribunal Federal), o brasiliense viveu muitos momentos marcantes ao longo de 2024. O R7 compilou alguns dos episódios mais relevantes para você relembrar. Confira abaixo:
Fogo no metrô
Em 12 de janeiro, um vagão do metrô pegou fogo próximo à estação Águas Claras, no sentido Samambaia. Segundo o Metrô-DF, o botão de emergência foi acionado por um passageiro que teria visto a fumaça.
Na estação seguinte, todos os passageiros desceram. O trem estava sendo recolhido para manutenção quando o fogo começou. Os vagões estavam vazios e ninguém se feriu.
Sem chuva
O Distrito Federal bateu o recorde da série histórica de estiagem: foram 167 dias seguidos sem chuva, entre 23 de abril e 7 de outubro.
Leia mais
Além da estiagem, o DF lidou com a baixa umidade relativa do ar, que chegou a marcar 7% no Gama.
Durante o longo período sem chuva, o DF registrou altas temperaturas, sendo que no dia mais quente do ano, em 5 de outubro, os termômetros marcaram 37,5°C.
Fumaça no céu
A população de Brasília acordou em 25 de agosto, um domingo, com a sensação de entardecer. O céu amanheceu escuro e encoberto de fumaça. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fenômeno foi resultado de incêndios ocorridos em outros estados, especialmente na região Sudeste.
A qualidade do ar considerada ruim fez a Defesa Civil emitir um alerta laranja de baixa umidade. Na época, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, classificou o caso como “uma situação inusitada”.
Incêndio em florestas
Em setembro, com poucos dias de diferença, incêndios inéditos atingiram a Flona (Floresta Nacional) e o Parque Nacional de Brasília. O primeiro começou no dia 3, na Flona, e atingiu quase 2.500 hectares, quase 46% do território. Foram necessários cinco dias para as chamas serem completamente extintas por bombeiros e equipes do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
O incêndio se colocou como o pior dos últimos 10 anos no local. Na época, o coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica do ICMBio, Alexandre Sampaio, avaliou que “sem investimento, a floresta pode não se recuperar”.
Dias depois, em 15 de setembro, um incêndio de grandes proporções atingiu o Parque Nacional e demorou quatro dias para ser controlado. Pelo menos 1.473 hectares foram consumidos pelas chamas. Cerca de 400 profissionais colaboraram no combate ao fogo.
O presidente do ICMBio, Mauro Pires, avaliou o incêndio do Parque Nacional como “prejuízo incalculável” em danos ambientais para a fauna e flora.
Bomba no STF
Nas vésperas do feriado da Proclamação da República, notícias sobre um atentado terrorista com explosões no STF surpreenderam todo o Brasil. Na noite de 13 de novembro, por volta de 19h30, o porta-malas de um carro, estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, explodiu com uma série de fogos de artifícios.
Logo depois, Francisco Wanderley Luiz tentou entrar no prédio do STF. Ao ser impedido, atirou bombas contra o edifício e se explodiu.
Ele tinha alugado um imóvel na região administrativa de Ceilândia, no Distrito Federal, onde guardava outros explosivos.
Francisco tinha se candidatado como vereador pelo PL em 2020, tendo recebido 98 votos.
Dengue
O ano de 2024 bateu recordes de casos prováveis e de mortes causadas pela dengue no Brasil. Durante todo o ano, o Distrito Federal apareceu como a unidade da Federação com a maior incidência de diagnósticos da doença do país.
Segundo boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde, com dados sobre a doença até 21 de dezembro, o DF tinha 284,3 mil casos prováveis de dengue e 440 mortes confirmadas pela enfermidade.
Desde o início da vacinação contra dengue, em fevereiro deste ano, até outubro, 84,4% do público alvo de 10 a 14 anos não tinha completado o esquema vacinal. Ao todo, 41,2% das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, enquanto 15,6% completaram o ciclo de duas doses.
Cenário cultural agitado
Mas nem só de notícia ruim foi formado o ano de 2024. Durante o ano, Brasília recebeu diversos shows para todos os gostos. Entre as atrações internacionais, merece destaque o aguardado show do norte-americano Bruno Mars. As duas apresentações do cantor na capital federal tiveram casa cheia e gente dormindo na fila para conseguir um bom lugar.
Quem também passou por Brasília foi o cantor italiano Andrea Bocelli. Com uma apresentação para celebrar seus 30 anos de carreira, o cantor arrecadou alimentos para ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
O aniversário de 64 anos de Brasília foi comemorado em grande estilo com uma mega estrutura montada pelo DJ Alok. Ao aceitar tocar no evento, Alok abriu mão do cachê para investir a quantia em projetos culturais.
Também marcou o ano a despedida da banda brasiliense Natiruts. A banda reuniu 30 mil pessoas para cantar os maiores sucessos de 30 anos de carreira. A capital também recebeu a turnê de reencontro do Só Pra Contrariar.