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Sachsida diz que preço do litro da gasolina 'vai cair para R$ 5,84'

Ministro diz que normas como a Lei Complementar 194/22 causarão impacto na tributação e reduzirão valor do combustível

Brasília|Rossini Gomes, do R7, em Brasília

Sachsida durante audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara nesta terça (28)
Sachsida durante audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara nesta terça (28) Sachsida durante audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara nesta terça (28)

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que o preço do litro da gasolina cairá para R$ 5,84. A declaração foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28). O encontro, solicitado pelo deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), teve como objetivo avaliar os reajustes dos preços do combustível e da energia elétrica.

Cálculos sobre redução do preço do litro da gasolina
Cálculos sobre redução do preço do litro da gasolina Cálculos sobre redução do preço do litro da gasolina

"Quando você olha a Lei Complementar 194 [de 2022] mais a ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] 7.164, nós estamos dizendo o seguinte: que o preço [do litro] da gasolina, que hoje é R$ 7,39, vai cair para R$ 5,84. Uma queda de 21%", disse Sachsida. A declaração ocorreu enquanto apresentava a estimativa de impacto das duas medidas sobre o valor médio nacional do combustível. O titular de Minas e Energia não citou a partir de quando a redução poderá ser percebida pelos consumidores.

O ministro sustentou o argumento que prevê a redução no preço com base no Projeto de Lei Complementar n° 18, de 2022 (PLP 18), quando exibiu a composição dos impostos sobre a cobrança de energia elétrica. "Não dá para um bem tão essencial à população brasileira ter uma carga tributária tão alta. Com todo respeito que eu tenho aos estados, mas o PLP 18 foi uma tremenda iniciativa e, realmente, vai ajudar muito o povo brasileiro", pontuou.

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O ministro de Minas e Energia apresentou também números relacionados ao desempenho da Petrobras e comparou a estatal com outras petrolíferas do mundo. Sachsida destacou a composição acionária da empresa, destacando que 36,6% do capital total pertence ao governo federal, ao BNDES e ao BNDESPAR. "O governo federal tem o controle porque tem 50,2% das ações ordinárias. Mas notem que é uma empresa de capital aberto e tem que ser respeitada. Nós não temos tanta liberdade assim como, algumas vezes, as pessoas colocam", ressalvou.

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Eu entendo%2C às vezes%2C as pessoas falarem 'Poxa%2C a Petrobras está tendo grandes lucros. Por que o governo não mexe no preço%3F'. Com toda honestidade e transparência%2C não é possível isso acontecer. Os normativos legais são muito claros. O governo federal não tem poder para decidir ou influenciar preço de combustíveis%2C seja pela Lei do Petróleo%2C seja pela Lei das Estatais

(Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia)

Na audiência pública, o ministro afirmou que sanções adotadas em razão do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que acontece há mais de quatro meses, influenciam no aumento do preço do diesel no Brasil.

"Nós não somos autossuficientes em diesel por um motivo simples, porque as quatro refinarias começadas em governos passados – uma delas que o TCU [Tribunal de Contas da União] disse que teve uma perda de R$ 47 bilhões – não foram concluídas", criticou. O ministro acrescentou que "os tributos federais já estão zerados tanto no diesel como no GLP, na gasolina e no etanol", em função do PLP 18. "Realmente, existe um peso muito grande dos tributos estaduais sobre o preço do combustível", considerou Sachsida.

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