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Senado instala nesta terça CPI do Crime Organizado para investigar PCC, CV e outras facções

Oposição tem destaque no colegiado, com Flávio Bolsonaro e Sergio Moro; relatoria deve ser de Alessandro Vieira

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CPI do Crime Organizado será instalada no Senado para investigar o PCC, CV e milícias.
  • A relatoria da CPI ficará sob responsabilidade do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
  • Onze senadores farão parte da comissão, com destaque para Flávio Bolsonaro e Sergio Moro entre os críticos ao governo.
  • A CPI surge após uma megaoperação policial que resultou em 121 mortes no Rio de Janeiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O senador Alessandro Vieira, ao centro, deve ser o relator da CPI Jefferson Rudy/Agência Senado

O Senado dá início, nesta terça-feira (4), a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o crime organizado no Brasil. Parlamentares de oposição terão espaço de destaque dentro do colegiado.

A CPI será voltada para investigar facções criminosas como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), sobretudo para buscar entender o crescimento de grupos criminosos e milícias no país, ao longo de 120 dias.


Onze senadores farão parte da CPI, mas até segunda-feira (3), dez deles haviam sido indicados. A relatoria da comissão deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

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Entre os parlamentares escolhidos para a CPI estão nomes críticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR).


Do lado governista, foram chamados o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (SE).

Haverá uma disputa direta pelo comando do colegiado. Tanto a base do governo quanto a oposição têm interesse no cargo. A presidência da CPI vai ser determinante para trilhar os caminhos da investigação, seja contra ou a favor do governo.


A comissão avança após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Esse tema também tem dividido os discursos dos parlamentares no Congresso.

A oposição defende ações comandadas por governos estaduais, enquanto governistas são a favor de uma atuação mais estratégica e feita em parceria com a União.


CPI não terá fim eleitoral, diz possível relator

Segundo o senador Alessandro Vieira, a CPI deve atender ao interesse público e não deve funcionar com fins eleitorais.

“Essa tragédia tem solução. Não é pauta eleitoreira, é urgência nacional”, defendeu o parlamentar, em rede social.

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