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STJ vai analisar pedido de impeachment de conselheiro preso por relação com morte de Marielle

Documento apresentado à Corte pede afastamento cautelar de Domingos Brazão após ele ser preso pela Polícia Federal

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Domingos Brazão foi preso pela PF
Domingos Brazão foi preso pela PF Domingos Brazão foi preso pela PF (José Cruz/Agência Brasil - 24.3.2024)

O Superior Tribunal de Justiça vai analisar um pedido de instauração de processo por crime de responsabilidade contra o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) Domingos Brazão, preso pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A Corte recebeu o documento nesta terça-feira (26). 

O documento foi apresentado à Corte e contas pelo partido PSOL, que também pediu o afastamento cautelar do conselheiro.

Apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos no último domingo (24), em uma operação da Polícia Federal, com participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho, é deputado federal do União Brasil pelo Rio de Janeiro. Assim como Marielle, ele era vereador do município quando o assassinato ocorreu. O envolvimento do parlamentar fez com que as investigações fossem ao Supremo Tribunal Federal, já que Chiquinho tem foro privilegiado. A relatoria do processo foi distribuída por sorteio ao ministro Alexandre de Moraes, da Primeira Turma, por se tratar de uma ação criminal.

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Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, o ex-policial militar Ronnie Lessa, afirmou aos investigadores, em delação premiada, que Domingos teria encomendado o crime.

Lessa teria afirmado que o crime seria uma vingança contra o ex-deputado estadual Marcelo Freixo e a ex-assessora dele, Marielle Franco. Os três travavam disputas na área política do estado, segundo os investigadores.

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