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R7 Brasília

Tarcísio sai em defesa de Bolsonaro e diz que ex-presidente provará inocência

‘Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor’, disse Tarcísio

Brasília|Do Estadão Conteúdo

Bolsonaro e Tarcísio
Tarcísio diz que Bolsonaro nunca tramou nada fora da Constituição Beto Barata/PL - 6.7.2023

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi às redes sociais defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nesta quarta-feira (26) se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após julgamento da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão foi unânime.

Tarcísio, que é cotado como o principal nome para substituir Bolsonaro na eleição presidencial de 2026, disse que o ex-presidente é a principal liderança política do Brasil “e assim seguirá”. O governador rechaça qualquer possibilidade de disputar o Planalto e repete que seu candidato é Bolsonaro, mesmo com ele inelegível e enfrentando a acusação no STF.

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“Sabemos que esse não é o primeiro e não será o último desafio a ser enfrentado, mas sabemos também que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada. Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor. Siga contando comigo e com os milhões de brasileiros que estão ao seu lado”, escreveu o governador no X.

A defesa de Tarcísio não ficará apenas na internet: o governador disse na segunda-feira que testemunhará a favor de Bolsonaro perante o Supremo. “Eu tenho uma gratidão muito grande e vou ser grato e leal sempre. Eu nunca vi o presidente armando para fazer algo que estivesse fora da Constituição”, disse Tarcísio em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.


A Primeira Turma do STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro e outros sete políticos e militares de alta patente. São eles:

  • Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil),
  • Augusto Heleno (ex-ministro do GSI),
  • Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin),
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça),
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa),
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha); e
  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

A PGR pede que eles sejam condenados por:

  • Organização criminosa (pena de 3 a 8 anos, podendo chegar a 17 com agravantes citados na denúncia);
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (pena de 4 a 8 anos);
  • Golpe de Estado (pena de 4 a 12 anos);
  • Dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (pena de 6 meses a 3 anos); e
  • Deterioração de patrimônio tombado (pena de 1 a 3 anos).

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