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Toffoli manda tirar de relatório da PF conversa entre advogado e suspeito em caso de Moraes

Ministro atendeu a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Toffoli manda tirar de relatório da PF conversa de advogado
Toffoli manda tirar de relatório da PF conversa de advogado Toffoli manda tirar de relatório da PF conversa de advogado (Carlos Moura/SCO/STF - 24.8.2023)

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou colocar tarjas no relatório da PF (Polícia Federal) nos trechos da conversa do advogado Ralph Tórtima com o empresário Roberto Mantovani Filho, suspeito de bater o filho do ministro Alexandre de Moraes em Roma, na Itália. O ministro atendeu a um pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

O processo vai ficar em sigilo até que a secretaria judiciária coloque as tarjas nos diálogos que a OAB apontou. Depois de resolvida essa questão o processo deve ser liberado novamente para acesso público. Segundo a OAB, "o direito a preservar fonte é constitucional". 

O STF analisa dois recursos apresentados pelo empresário Roberto Mantovani Filho. A Corte analisa esses recursos até 23 de fevereiro. Até o momento, apenas o relator, ministro Dias Toffoli, votou para rejeitar os pedidos. O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido.

A Corte vai decidir se vai compartilhar com a defesa do empresário as imagens que retratam suposta agressão ao ministro e à família dele. O Supremo vai decidir se mantém a decisão do ministro Dias Toffoli, que disponibilizou a íntegra da gravação, mas negou a extração da filmagem das câmeras de segurança.

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Na última quinta-feira (15), a Polícia Federal enviou ao STF um relatório informando que houve crime de injúria real cometido pelo empresário contra o filho do ministro Alexandre de Moraes. O tumulto envolveu a família do ministro em 14 de julho, quando Moraes esteve em Siena, na Itália com familiares para participar de uma palestra. A PF descartou indiciamento.

Relembre o caso

Alexandre de Moraes estava com a família na Itália, onde deu uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Os brasileiros o encontraram no aeroporto e teriam hostilizado o ministro e sua família com xingamentos e ofensas.

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Um deles teria agredido fisicamente o filho de Moraes, Alexandre Barci. Moraes conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de Janeiro às sedes dos Três Poderes.

Os três brasileiros foram abordados pela PF no desembarque no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Os suspeitos estão sendo processados pelo ministro. Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros no exterior ficam sujeitos à lei brasileira.

Moraes, a mulher dele e os três filhos do casal depuseram à Polícia Federal em 24 de julho. No depoimento, o ministro reafirmou que ele e a família foram ofendidos e disse que houve agressão a um dos filhos.

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