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R7 Brasília

Tribunal Eleitoral do Paraná marca julgamento de ações que pedem a cassação de Moro

O ex-juiz é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Bengtsson reservou três sessões para a discussão do caso
Bengtsson reservou três sessões para a discussão do caso Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, agendou para o dia 1º de abril o início do julgamento de duas ações que podem resultar na cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Bengtsson destinou três sessões para a análise do caso, incluindo a sessão de 1º de abril, além das sessões agendadas para os dias 3 e 8 de abril.

O R7 procurou a assessoria de Sergio Moro para solicitar um posicionamento, porém, foi informado de que o senador não irá se manifestar.

O processo contra o senador está pronto para ser julgado desde o dia 30 de janeiro. No entanto, o presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson, optou por aguardar a composição completa do colegiado antes de colocá-lo em pauta.

Bengtsson justificou sua decisão afirmando que o Código Eleitoral requer a presença de um colegiado completo para julgar casos que possam resultar na cassação do mandato.


O ex-juiz é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022. Ambos os partidos pleiteiam a cassação do mandato do senador, sua inelegibilidade por oito anos e a convocação de uma nova eleição para o cargo.

A defesa de Moro nega as alegações, argumentando que o senador não realizou gastos excessivos. Além disso, sustenta que as despesas feitas entre novembro de 2021 e o início de junho de 2022 não deveriam ser consideradas, pois o pré-candidato tinha aspirações políticas diferentes na época.

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