Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Auxílio Brasil dependerá de solução dos precatórios, diz secretário

Reajuste que poderá ser concedido ao programa de reformulação do Bolsa Família será definido com solução dos precatórios

Economia|Do R7

O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal
O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal

O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, avaliou nesta sexta-feira (3) que o tamanho do reajuste que poderá ser concedido ao Auxílio Brasil, uma reformulação do Bolsa Família, dependerá muito da solução encontrada para a questão dos precatórios. Ele lembrou que a proposta enviada à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) era a regra de parcelamento permanente. "Agora, com a criação de um subteto, com orçamento especifico para precatórios, abre mais espaço (para um reajuste)", considerou.

Leia também: Entenda como será o novo Bolsa Família, válido a partir de novembro

Independentemente da saída encontrada, de acordo com o secretário, é preciso ressaltar que para um aumento de cada 1 ponto porcentual (pp) do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), há uma pressão de R$ 8,5 bilhões sobre as despesas discricionárias. "Depende desse cenário o espaço. No fim do dia, o programa, querendo ser um pouco maior, precisa ter espaço dentro do orçamento. Daí, teremos de discutir quais as prioridades".

Questionado diretamente sobre se o auxílio poderia chegar a um valor de R$ 300,00, Funchal repetiu: "é possível, mas dependerá de precatórios".

Publicidade

Leia também

Objetivo da equipe econômica

O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia disse também que redesenhar a regra de parcelamento precatórios está em discussão e é um objetivo da equipe econômica. De acordo com ele, a economia está numa trajetória muito boa de melhora e o que está gerando incertezas é a dúvida de como vai ser a solução do Orçamento, dos precatórios e de como vai ser resolvido o Programa Auxílio Brasil.

Publicidade

"Endereçando estas dúvidas e reduzindo as incertezas não tenho dúvida de que vai melhorar muito o ambiente", disse Funchal. E para resolver essas questões, de acordo com o secretário será preciso uma ampla conversa entre Executivo e Legislativo e também pelo Judiciário.

O problema, de acordo com Funchal, é que os precatórios cresceram tanto que não tem um precatório sequer que represente 15% do volume como um todo.

"Se estamos falando de R$ 90 bilhões, tem um precatório, que é de o do Fundep, que chega a R$ 9 bilhões. Então tem a regra de parcelamento, mas ela não é uma regra ativa. Hoje tem só dois precatórios que foram enquadrados no ano passado e nossa proposta passa pela redefinição da regra do parcelamento. Esse essa é parte da nossa proposta", disse ele, durante evento virtual Scoop Day, com transmissão pela TC Rádio e pelo YouTube do TC.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.