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Bolsa de Valores bate 136,8 mil pontos e fecha esta segunda com recorde renovado

Ibovespa iniciou o dia próximo aos 135 mil pontos, mas teve pico de 137 mil antes do fechamento; dólar ficou em R$ 5,49

Economia|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília

Transações se iniciaram com o Ibovespa girando em torno de 135,6 mil pontos Arquivo/Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

O índice Bovespa fechou esta segunda-feira (26) a 136.888,71 pontos. Com alta de 0,94% no dia, o resultado renova os três recordes atingidos pelo maior indicador da Bolsa de Valores brasileira, a B3, na semana passada. As transações se iniciaram com o Ibovespa girando em torno de 135,6 mil pontos, mas logo os índices começaram a subir, chegando ao pico de 137 mil antes do fechamento.

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As maiores altas do dia foram das ações da distribuidora de aço Panatlântica S.A (+15,71%), da varejista Karsten (+9,95%), da prestadora de serviços tecnológicos Padtec Holding S.A. (+9,74%) e da estatal Petrobras (+8,96%).

“O que vemos nos últimos dias é uma valorização de alguns setores que têm perspectiva de excelente resultado, cujas ações haviam sido desvalorizadas muito nos últimos meses. Então acaba favorecendo esse recorde que você pode observar, a bolsa atingindo quase 137 mil pontos”, explicou o economista e professor da UnB (Universidade de Brasília) Cesar Bergo, ouvido pelo R7.

O Ibovespa é o maior indicador da Bolsa de Valores brasileira, a B3. Ele quantifica o desempenho médio das cotações das ações, sendo que cada ponto equivale a um real no portfólio teórico da bolsa. O cálculo é feito com base na performance das ações mais negociadas e representativas do mercado nacional.


“Alguns fatores colaboram para que a bolsa brasileira apresente um bom desempenho, primeiro resultado de algumas empresas realmente acima do esperado. Você teve uma desvalorização das ações no primeiro semestre e a recuperação já era esperada. Outro fator importante é a perspectiva de crescimento da economia brasileira, que vem sendo revista a cada semana e já projeta um crescimento em torno de 2,5%. O que no início do ano se achava que seria apenas em torno de 1%. Então isso acaba elevando o preço dos ativos no Brasil”, detalhou.

Dólar

A cotação do dólar comercial foi de R$ 5,4922, alta de 0,23%. A moeda dos Estados Unidos havia fechado em baixa de -1,97%, a R$ 5,4794, na última sexta-feira (23). Com isso o mês de agosto tem, até o momento, queda de 2,86%. Em 2024, o acumulado é de alta de alta de 13,18%.


“Outro fator importante é a questão da desvalorização cambial. Então as empresas brasileiras passam a ficar bastante atrativas e assim o investidor estrangeiro vem para o Brasil e acaba tendo um fluxo positivo de capital dentro da bolsa, fazendo com que os preços se valorizem. Também os resultados financeiros, sobretudo das empresas voltadas para o mercado financeiro, metalurgia e petróleo, têm apresentado bons balanços. Isso também atrai os investidores e acaba então favorecendo que a bolsa bata recordes sucessivos, como a gente está observando,” acrescentou Bergo.

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