Com pausa em tarifas, Ibovespa dispara acima de 3% e dólar cai abaixo dos R$ 6
Tanto o Ibovespa como a moeda norte-americana refletem a informação de que os EUA deram uma pausa nas tarifas recíprocas
Economia|Do R7, com o Estadão Conteúdo

O Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, a B3, acelerou o ritmo de alta no período da tarde desta quarta-feira (9) em sintonia com o avanço das bolsas norte-americanas. O dólar à vista passou a cair e renovou a mínima.
Tanto o Ibovespa como a moeda norte-americana refletem a informação de que o governo norte-americano deu uma pausa nas tarifas recíprocas de 90 dias, exceto para a China. Às 14h49, o Ibovespa subia 3,40%, aos 128.142,97 pontos.
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Às 15h05, o dólar caía 1,97%, para a R$ 5,8790, depois de, no período da manhã, ter subido à máxima em R$ 6,0967.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que aumentará a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com vigência imediata. Além disso, o líder norte-americano declarou uma pausa de 90 dias para os países que não retaliaram os Estados Unidos.
Em 2 de abril, Trump anunciou um novo pacote de tarifas comerciais sobre diversas nações, incluindo o Brasil. Em alguns casos, a medida entrou em vigor no sábado (5), estipulando uma linha de base de 10% nas taxas, que vai atingir países como Brasil, Costa Rica e Turquia. Entretanto, nações como China, Vietnã, Suíça e África do Sul foram penalizados com tarifas maiores.
Segunda etapa das tarifas
As tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entram em vigor à meia-noite (horário leste dos EUA) desta quarta-feira (9) para ao menos 40 países que ainda não foram afetados pela medida. Uma das nações atingidas é a China, que terá um imposto de 104% sobre os produtos vendidos aos EUA. O país foi atingido com a maior taxa após reagir ao tarifaço do governo norte-americano.
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