O dólar cravou novo recorde nominal histórico de fechamento nesta terça-feira (12), abandonando queda de mais cedo e tomando fôlego na parte da tarde, embalado pelo recrudescimento das incertezas políticas locais em meio à piora nos mercados externos.
Na sessão, a moeda norte-americana subiu 0,71%, a R$ 5,8657 na venda, novo recorde histórico nominal para um encerramento. Basta agora alta 2,29% para o dólar tocar a marca de R$ 6.
Ao longo do dia, o dólar chegou a cair 1,39%, a R$ 5,7430, pouco antes das 11h, mas se fortaleceu a partir de então até alcançar uma máxima de R$ 5,8868 (+1,07%) perto do fim da sessão.
A moeda vinha em rota ascendente desde o fim da manhã, embora ainda em queda, e ganhou tração de vez depois das 14h, passando a subir no dia.
A virada ocorreu conforme o mercado reagiu a notícias sobre o conteúdo de vídeo de reunião ministerial durante a qual, segundo o ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria dito que, se não pudesse trocar o superintendente da PF no Rio, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça.