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Preço médio da casa própria supera inflação e aumenta 5,19% em 12 meses; Maceió tem alta recorde

As 50 cidades pesquisadas pelo índice Fipe/Zap tiveram valorização nos imóveis residenciais; Vitória tem metro quadrado mais caro

Economia|Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília

Maceió teve alta média de 15,35% nos imóveis
Maceió teve alta média de 15,35% nos imóveis Legacy600/Wikimedia Commons — 21.8.2017

O preço médio da casa própria no Brasil subiu 5,19% nos últimos 12 meses, apesar da queda de 3,32% no IGP-M, principal indicador da inflação imobiliária, revela o levantamento Fipe/Zap divulgado nesta quinta-feira (1º). Maceió, capital de Alagoas, foi a cidade com a maior alta: 15,35%, seguida de Goiânia, em Goiás, com 15,19% de aumento médio.

A cidade do Rio de Janeiro teve o menor reajuste entre as capitais, de 1,41%, abaixo da inflação. Em seguida aparece Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com alta média de 2,26%. O índice Fipe/Zap acompanha a valorização do preço dos imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. 

Veja o ranking de valorização nas 16 capitais pesquisadas:

Maceió (15,35%)


Goiânia (15,19%)

Florianópolis (11,77%)


Campo Grande (10,76%)

Manaus (10,52%)


João Pessoa (9,41%)

Belo Horizonte (9,37%)

Curitiba (6,97%)

Salvador (5,54%)

Recife (5,24%)

Vitória (5,03%)

Fortaleza (4,72%)

São Paulo (4,68%)

Brasília (2,34%)

Porto Alegre (2,26%)

Rio de Janeiro (1,41%)

Metro quadrado mais caro

O preço médio do metro quadrado (m²) residencial ficou em R$ 8.750 no Brasil. A capital com maior valor médio é Vitória, no Espírito Santo — R$ 11.013/m².

Em seguida, estão Florianópolis, em Santa Catarina (R$ 10.833/m²), a cidade de São Paulo (R$ 10.703/m²), a cidade do Rio de Janeiro (R$ 9.986/m²), Curitiba (R$ 9.122/m²) e Brasília, no Distrito Federal (R$ 9.010/m²).

Entre as não capitais, a pesquisa mostra que os maiores valores se concentram em três municípios de Santa Catarina: Balneário Camboriú (R$ 12.822/m²), Itapema (R$ 12.660/m²) e Itajaí (R$ 10.624/m²).

Variação mensal

A tendência de alta nos últimos 12 meses também se apresentou em janeiro. O indicador subiu 0,36% no mês, valor superior ao IGP-M no período, que fechou em 0,07%. O resultado foi ligeiramente superior ao de dezembro de 2023, quando teve alta de 0,29%.

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