Preço médio da casa própria supera inflação e sobe 5,31% em 12 meses; Maceió tem maior alta
Imóveis residenciais de 48 das 50 cidades pesquisadas pelo índice Fipe/Zap tiveram valorização; Vitória é capital com o m² mais caro
Economia|Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília
Apesar da queda de 3,76% no IGP-M, principal indicador da inflação imobiliária, o preço médio da casa própria no Brasil subiu 5,31% nos últimos 12 meses, segundo revela o levantamento Fipe/Zap, divulgado nesta terça-feira (5). As cidades de Maceió (AL) e Goiânia (GO) apresentaram a maior alta no período, com 15,23% e 14,29% de aumento médio, respectivamente.
A cidade do Rio de Janeiro teve o menor reajuste entre as capitais, de 136%, abaixo da inflação. Em seguida aparece Porto Alegre (RS), com alta média de 1,71%. O índice Fipe/Zap acompanha a valorização do preço dos imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras.
Veja o ranking de valorização nas 16 capitais pesquisadas:
• 1º Maceió (15,23%);
• 2º Goiânia (14,29%);
• 3º Florianópolis (11,29%);
• 4º João Pessoa (9,93%);
• 5º Manaus (9,80%);
• 6º Belo Horizonte (9,64%);
• 7º Campo Grande (9,24%);
• 8º Curitiba (8,57%);
• 9º Vitória (8,08%);
• 10º Recife (6,36%);
• 11º Salvador (5,75%);
• 12º Fortaleza (5,02%);
• 13º São Paulo (4,69%);
• 14º Brasília (2,40%);
• 15º Porto Alegre (1,71%); e
• 16º Rio de Janeiro (1,36%).
Metro quadrado mais caro
O preço médio do metro quadrado (m²) residencial ficou em R$ 8.791 no Brasil. A capital com maior valor médio é Vitória (ES), com R$ 11.110/m². Confira abaixo o ranking:
Veja o ranking do preço médio por m²:
• Vitória (ES) — R$ 11.110/m²;
• Florianópolis (SC) — R$ 10.898/m²;
• São Paulo (SP) — R$ 10.739/m²;
• Rio de Janeiro (RJ) — R$ 9.999/m²;
• Curitiba (PR) — R$ 9.273/m²; e
• Brasíli (DF) — R$ 9.028/m².
Entre as não capitais, a pesquisa mostra que os maiores valores se concentram em três municípios de Santa Catarina: Balneário Camboriú (R$ 12.842/m²), Itapema (R$ 12.709/m²) e Itajaí (R$ 10.705/m²).
Variação mensal
A tendência de alta nos últimos 12 meses também se apresentou em fevereiro. O indicador subiu 0,49% no mês, valor inferior ao IGP-M no período, que fechou em 0,52%. O resultado do Fipe/Zap foi superior ao de janeiro, quando teve alta de 0,36%.