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Em meio à campanha eleitoral, Pablo Marçal anuncia viagem ao exterior

Segundo o candidato à Prefeitura de São Paulo, objetivo é ‘internacionalizar’ a campanha

Eleições 2024|Caterina Achutti, da RECORD, e Giovana Cardoso, do R7

Pablo Marçal concorre à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB Caterina Achutti/ RECORD

Em meio à campanha eleitoral para as eleições municipais, o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) anunciou nesta quarta-feira (4) que deve viajar nos próximos dias para pelo menos três países. Apesar de não confirmar os lugares, Marçal afirmou que o objetivo é “internacionalizar” a campanha. O candidato prevê passar 5 dias fora.

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As campanhas eleitorais tiveram início em 16 de agosto e seguem até a véspera do pleito, marcado para 6 de outubro. No período, os candidatos podem pedir votos abertamente em atos de campanha, reuniões, congressos, seminários, materiais impressos e redes sociais. Os eventos podem ser transmitidos ao vivo nos perfis e canais dos candidatos e partidos.

Em agosto, Marçal teve as redes sociais suspensas após determinação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo. A ação foi movida pelo PSB e atinge os perfis de Marçal nas redes Facebook, Youtube, Instagram, Meta, TikTok e X (ex-Twitter). Marçal tem quase 20 milhões de seguidores nas plataformas. A decisão foi proferida em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que acusa abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação.

Em resposta, o candidato criticou a decisão da Justiça. Para ele, o tribunal agiu com objetivo eleitoral, mas que “ninguém vai conseguir” pará-lo. “No dia que alcancei 13 milhões de seguidores, eles irão derrubar minhas redes sociais”, disse.


Pedido de suspensão da candidatura

No último mês, o Ministério Público Eleitoral apresentou ao TRE de São Paulo uma ação pedindo a suspensão do registro de candidatura e a inelegibilidade por oito anos do empresário Pablo Marçal. A ação pede a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas do político e que ele seja investigado por suposto abuso do poder econômico. A ação do MP se baseia em representação que alega que Marçal teria feito pagamentos desde a pré-campanha para impulsionar os conteúdos da candidatura dele nas redes sociais.

Em nota, Marçal afirma que “não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”.

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