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África do Sul lança campanha de vacinação em massa contra covid

Governo planeja imunizar 16,6 milhões de pessoas em seis meses, incluindo 5 milhões com mais de 60 anos até o final de junho

Internacional|Da AFP

África do Sul lança campanha de vacinação em massa contra covid
África do Sul lança campanha de vacinação em massa contra covid

Prevendo a chegada de uma terceira onda de covid-19 ao país, a África do Sul lançou nesta segunda-feira (17), com atraso, uma campanha de vacinação em grande escala dirigida, sobretudo, para pessoas com mais de 60 anos e de grupos prioritários.

O governo planeja imunizar 16,6 milhões de pessoas em seis meses, incluindo cinco milhões com mais de 60 anos até o final de junho. 

As metas serão cumpridas, se a África do Sul receber as vacinas compradas a tempo, disse o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, no domingo à noite (16).

"Até o final de junho, esperamos ter recebido 4,5 milhões de doses da Pfizer e dois milhões de doses da Johnson & Johnson", disse Mkhize à imprensa.


País africano oficialmente mais afetado pela pandemia, com mais de 1,6 milhão de casos de contágio e 55.210 óbitos, a África do Sul vacinou até agora apenas 1% de sua população.

No início de fevereiro, a vacina da britânica AstraZeneca foi descartada, em meio a dúvidas sobre sua eficácia contra a variante local.


Em meados de abril, a vacina da americana Johnson & Johnson foi suspensa, depois que casos de coágulos sanguíneos foram observados nos Estados Unidos. 

Recentemente, o governo retomou a vacinação de 1,25 milhão de pessoas que trabalham no setor de saúde. 


O governo sul-africano afirma que comprou doses suficientes para imunizar pelo menos 45 milhões de seus 59 milhões de habitantes. Esta quantidade seria suficiente para alcançar a imunidade coletiva, uma meta inicialmente prevista para ser atingida até o fim do ano.

No início de maio, a África do Sul recebeu um primeiro lote de mais de 320 mil vacinas do laboratório americano Pfizer, de um pedido total de 4,5 milhões de doses. 

Após uma pausa, os contágios voltaram a aumentar novamente nas últimas semanas no país, muito afetado por uma segunda onda no final de 2020.

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