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Amanda Knox e ex-namorado são condenados na Itália

Os dois foram considerados autores da morte de Meredith Kercher

Internacional|Ansa

A Corte de Apelo de Florença condenou nesta quinta-feira (30) a norte-americana Amanda Knox e o italiano Raffaele Sollecito pelo assassinato da estudante britânica Meredith Kercher em 2007. Os dois foram sentenciados a 28 anos e seis meses e a 25 anos de prisão, respectivamente.

O caso ocorreu quando as duas jovens dividiam um apartamento em Perugia, na Itália. O corpo de Meredith foi encontrado no local degolado, seminu e com uma série de ferimentos.

Amanda e Sollecito, que na época eram namorados, foram apontados como os principais suspeitos do crime e chegaram a ser condenados após o DNA da norte-americana ter sido encontrado em uma faca com o sangue da vítima.

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No entanto, quatro anos depois, em 2011, a comprovação de uma série de falhas na perícia acabou anulando o resultado do julgamento e os dois foram absolvidos. No mesmo dia em que foi libertada, Amanda deixou a prisão e voltou para a casa de sua família em Seattle, nos Estados Unidos.


Em março de 2013, a Suprema Corte da Itália ordenou a reabertura do caso porque a inocência dos dois não tinha sido comprovada.

Ambos ainda podem entrar com recurso na maior instância judiciária do país, e não será tomada nenhuma medida cautelar em relação à norte-americana, que não assistiu ao julgamento e permanece nos Estados Unidos. Já Sollecito teve o seu passaporte confiscado. Um dos advogados da acusada, Carlo Dalla Vedova, disse que ela recebeu a notícia "petrificada", mas não chorou.

Já o irmão da vítima, Lyle Kercher, afirmou que "não é tempo de festejar, mas é a melhor coisa que poderíamos esperar".

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