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Após avanço da Finlândia para entrada na Otan, Suécia indica que pedirá ingresso na aliança militar

Ministra sueca das Relações Exteriores disse que a adesão do país teria um efeito de prevenção de conflitos no norte da Europa

Internacional|Do R7

Bandeira da Suécia
Bandeira da Suécia

O governo da Suécia indicou nesta sexta-feira (13) que tentará fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, um dia depois que a vizinha Finlândia se comprometeu a pedir o ingresso na aliança de 30 nações.

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, disse que a adesão do país à Otan teria um efeito estabilizador e beneficiaria os países ao redor do mar Báltico. 

"A adesão da Suécia à Otan aumentaria o limite para conflitos militares e, portanto, teria um efeito de prevenção de conflitos no norte da Europa", ressaltou ela a repórteres ao apresentar um relatório do Parlamento sobre segurança.

A invasão da Ucrânia pela Rússia forçou a Suécia e a vizinha Finlândia a escolherem publicamente um lado depois de permanecerem fora da aliança liderada pelos EUA na Guerra Fria desde que foi fundada, em 1949.


O presidente e a primeira-ministra da Finlândia disseram na última quinta-feira (12) que o país — que compartilha uma fronteira de 1.300 km e um passado difícil com a Rússia — deve se inscrever para ingressar na aliança militar "sem demora".

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Espera-se amplamente que a Suécia siga o exemplo da Finlândia e possa solicitar a adesão à Otan já na próxima segunda-feira (16).


A revisão de todos os partidos mostrou que o país será mais vulnerável a ataques se for o único nórdico ou báltico a permanecer fora da aliança militar, embora tenha acrescentado que poderá sofrer retaliações da Rússia se fizer a candidatura.

Entretanto, o ministro da Defesa, Peter Hultqvist, disse que o país está preparado para lidar com qualquer "contrarresposta". 

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