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Apuração final confirma vitória de conservador, mas necessidade de 2º turno

Internacional|Do R7

Varsóvia, 11 mai (EFE).- A Comissão Eleitoral polonesa anunciou nesta segunda-feira os resultados definitivos do primeiro turno das eleições presidenciais realizadas no domingo passado na Polônia, que confirmam a vitória do conservador Andrzej Duda, que enfrentará o atual presidente, Bronislaw Komorowski, no segundo turno. Duda conseguiu 34,76% dos votos, enquanto o liberal Komorowski obteve 33,77%. Os dois candidatos de direita foram os mais votados e disputarão a presidência no segundo turno do próximo dia 24 de maio, já que nenhum dos dois conseguiu superar o 50% dos votos necessário para proclamar-se presidente do país no primeiro turno. Especialmente destacável foi a ascensão de um estreante na cena política polonesa, Pawel Kukiz, ex-estrela de rock e considerado antissistema, que obteve 20,8% dos votos, acima do que indicavam as pesquisas prévias à votação, se posicionando como o terceiro candidato mais votado. Tanto Duda como Komorowski sabem que os próximos dias serão decisivos para conquistar o eleitorado polonês, já que ambos chegam muito igualados para o segundo turno. Nesse sentido, os eleitores de Kukiz serão determinantes para desiquilibrar a balança a favor de Duda ou Komorowski, mas o ex-músico ainda não se pronunciou a favor de nenhum dos dois candidatos. Os dados oficiais também confirmam a derrocada da esquerda polonesa, já que a candidata do partido socialista SLD, Monika Ogórek, foi a quinta mais votada, com apenas 2,38% dos sufrágios, atrás inclusive do monárquico Korwin-Mikke, com 3,26%. A pouca afluência de eleitores às urnas foi o destaque negativo destas eleições, uma vez que a participação se situou em 48,96% do eleitorado, o que representa um retrocesso em relação a pleitos anteriores. A apuração das cédulas desta votação é feita manualmente para evitar a situação vivida durante as eleições locais de novembro do ano passado, nas quais um problema informático atrasou a divulgação dos resultados definitivos em uma semana. EFE nt/rsd

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