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Ataques turcos matam pelo menos 15 e curdos esvaziam vilas na Síria

Bombardeios no norte da Síria mataram 15 pessoas, das quais 8 seriam civis, segundo ONG que monitora os efeitos da guerra na Síria

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com EFE

Moradores fogem de Ras al Ain, no norte da Síria, após ataque turco
Moradores fogem de Ras al Ain, no norte da Síria, após ataque turco Moradores fogem de Ras al Ain, no norte da Síria, após ataque turco

Moradores de vilas no norte da Síria começaram a deixar suas casas nesta quarta-feira (9), depois que tropas da Turquia invadiram a região. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e as Forças da Síria Democrática (FSD), aliança liderada por curdos, os ataques turcos, que iniciaram com bombardeios, mas já envolvem invasão por tropas terrestres, deixaram pelo menos 15 mortos.

O Observatório, que tem sede no Reino unido, das 15 mortes registradas ao longo do dia no país árabe, 8 são de civis, enquanto as demais são de milicianos curdo-sírios, principais alvos do governo de Recep Tayyip Erdogan.

Leia também: Daesh reivindica ataques contra curdos em Raqqa, na Síria

As FSD, por sua vez, apontaram que cinco civis morreram, enquanto três combatentes da organização perderam a vida. Além disso, o grupo garante que dezenas de civis se feriram durante um "intenso bombardeio".

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Segundo os curdos, entre as vítimas estão dois menores de idade.

Os ataques aconteceram em várias províncias, entre elas Tell Abiad e Ras al Ain, regiões localizadas na fronteira com a Turquia, que visa estabelecer uma "zona segura" e reassentar dois mihões de refugiados sírios.

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Outra área atingida foi Qamishli, que é uma das cidades mais povoadas no território que os curdos controlam no norte da Síria, onde o governo do país também tem domínio de uma ampla área, incluindo o aeroporto.

Os ataques começaram pouco depois que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou oficialmente o começo da operação militar no norte do país vizinho, contra as milícias curdo sírias, que a Turquia classifica como "terroristas", pela ligação com o Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK).

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