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Ativista pró-armamento diz que controle de armas é 'socialismo'

Wayne LaPierre, CEO da NRA, subiu o tom no debate nacional iniciado após o tiroteio na Flórida que deixou 17 mortos

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

Ativista diz que controle de armas é 'coisa de socialista europeu'
Ativista diz que controle de armas é 'coisa de socialista europeu' Ativista diz que controle de armas é 'coisa de socialista europeu'

O CEO da NRA (Associação Nacional do Rifle, na sigla em inglês), Wayne LaPierre, jogou lenha na fogueira do debate de sobre o controle de armas que está acontecendo atualmente nos Estados Unidos em função do tiroteio em uma escola na Flórida que deixou 17 mortos. Em palestra, LaPierre afirmou que um maior controle de armas é 'coisa de socialista europeu'.

A associação dirigida por LaPierre enfrenta um grave problema desde o massacre na escola Marjory Stoneman Douglas. Os alunos que sobreviveram ao massacre se tornaram porta-vozes em defesa de um maior controle de armas no país.

LaPierre foi um dos palestrantes da Conferência de Ação Política Conservadora no estado de Maryland. Com uma plateia simpática a seu discurso, o vice-presidente da Associação afirmou que as pessoas que não concordam com a posição da NRA são “socialistas” e “de elite”.

"Eles se importam com o controle e nada mais do que isso. O objetivo deles é eliminar a Segunda Emenda e nossas liberdades de armas para que possam erradicar todas as liberdades individuais... Eles odeiam a NRA, odeiam a Segunda Emenda, odeiam a liberdade individual", afirmou.

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A Segunda Emenda à Constituição dos EUA garante a posse de arma individual aos cidadãos norte-americanos.

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Armas para professores

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Uma das medidas controversas que estão sendo debatidas para evitar ataques semelhantes em escolas é o armamento de professores, que poderiam rebater um possível atirador. O presidenteDonald Trump é um dos defensores da medida.

Durante seu discurso, laPierre elogiou a ideia. "Devemos endurecer imediatamente nossas escolas. Todos os dias, jovens crianças estão sendo abandonadas em escolas que são praticamente abertas, alvos macios para qualquer pessoa que se apega ao assassinato em massa. Não deveria ser mais fácil para um louco disparar uma escola do que um banco ou uma jóia ou uma gala de Hollywood", disse o diretor da NRA.

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No entanto, os sobreviventes do massacre da Flórida estão mobilizados no debate sobre o tema e criaram um movimento chamado #NeverAgain (Nunca mais, em tradução livre) pedindo um maior controle sobre a venda e posse de armas, para evitar que outros ataques semelhantes aconteçam.

Em um evento realizado pela rede de televisão CNN na última quarta-feira (21), com a participação dos estudantes e de congressistas americanos, a porta-voz da NRA que estava presente, Dana Loesch refutou a ideia de armar professores.

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