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No Twitter, Trump defende controle de antecedentes na venda de armas

Presidente já havia proposto a proibição de um equipamento que aumenta o poder de fogo de armas comuns. Declaração é resposta a massacre na Flórida

Internacional|ANSA Brasil

Armas de fogo: Trump defendeu verificação de antecedentes
Armas de fogo: Trump defendeu verificação de antecedentes Armas de fogo: Trump defendeu verificação de antecedentes

Após ter proposto a proibição de um equipamento que aumenta o poder de fogo de armas comuns, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que republicanos e democratas devem se unir para reforçar os controles sobre quem adquire armamentos no país.

A abertura é uma reação ao recente massacre em uma escola na Flórida, quando o atirador Nikolas Cruz assassinou 17 pessoas, crime que reacendeu o debate sobre a venda de armas nos EUA.

"Sejamos republicanos ou democratas, devemos agora focar no reforço das verificações de antecedentes", disse Trump no Twitter.

Na última terça (20), o presidente já havia se mostrado favorável à proibição dos chamados "bump stocks", usados para transformar armas semiautomáticas em automáticas, que têm venda restrita no país e podem disparar mais de 300 balas por minuto.

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O acessório é encontrado facilmente na internet e, na versão mais barata, custa por volta de US$ 100 (aproximadamente 325 reais). Um "bump stock" foi usado Por Stephen Paddock no massacre de 1º de outubro em Las Vegas, que deixou 58 inocentes mortos.

O anúncio foi visto como uma abertura de Trump, mas a ideia já havia sido levantada, em 2017, pela Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), entidade que financiou a campanha do republicano à Presidência e que lidera o lobby pró-armas nos Estados Unidos.

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Na ocasião, a NRA pedira para a Casa Branca verificar se os "bump stocks" estavam dentro da lei. O renascimento do movimento antiarmas nos EUA é capitaneado pelos estudantes da escola de Parkland, na Flórida, que foi alvo do tiroteio de 14 de fevereiro.

Os jovens anunciaram uma manifestação chamada "marcha pelas nossas vidas" para 24 de março, em Washington, e vêm recebendo doações de estrelas da TV e do cinema, como George Clooney, Oprah Winfrey e Steven Spielberg. O ator e a apresentadora, apoiadores do Partido Democrata, doaram US$ 500 mil cada um.

"Os jovens estudantes da Flórida e de todo o país estão demonstrando sua liderança com uma confiança e uma maturidade que desmente suas idades", declarou Spielberg.

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