Rússia x Ucrânia

Internacional Bielorrússia aguarda a chegada de 9.000 soldados russos ao país

Bielorrússia aguarda a chegada de 9.000 soldados russos ao país

Aliado russo na guerra contra a Ucrânia diz que ação é 'exclusivamente defensiva' para proteger a fronteira entre os territórios

Agência EFE

Resumindo a Notícia

  • Cerca de 9.000 soldados russos embarcarão para Bielorrússia
  • Informação foi confirmada pelo ministério da defesa do país
  • Rússia e Bielorrússia assinaram uma cooperação militar nomeada União Estatal russo-bielorusso
  • Ucrânia acusa governo bielorrusso de cumplicidade com a Rússia na guerra
Presidente da Bielorrússia ,
 Alexander Lukashenko

Presidente da Bielorrússia , Alexander Lukashenko

Alexander Nemenov / AFP

O Ministério da Defesa da Bielorrússia informou neste domingo (16) que espera a chegada de cerca de 9.000 soldados russos para compor o grupo militar conjunto da União Estatal russo-bielorrusso diante do aumento das tensões com a vizinha Ucrânia.

"O número total (de soldados russos) será de pouco menos de 9 mil", escreveu no Twitter o chefe do departamento de Cooperação Militar Internacional da entidade militar, Valery Revenko.

O representante da Defesa lembrou que na véspera começaram a chegar "os primeiros comboios com soldados russos que compõem o agrupamento russo-bielorrusso".

"O destacamento levará vários dias", acrescentou. Neste domingo, o serviço de imprensa do Ministério da Defesa anunciou a chegada dos primeiros aviões russos que vão integrar o grupo.

"O componente aéreo do agrupamento regional de forças da Rússia começou a chegar à República de Belarus", informou o serviço de imprensa do Ministério da Defesa de Belarus no Telegram.

Anteriormente, o vice-comandante do Estado-Maior General das Forças Armadas de Belarus, Viktor Tumar, disse que a decisão de ativar o grupo conjunto russo-bielorrusso visava reforçar a proteção da fronteira ucraniana, e destacou que se tratava de um projeto "exclusivamente defensivo".

Na semana passada, Lukashenko anunciou que havia concordado com a criação do referido grupo com o presidente russo, Vladimir Putin.

"Tendo em vista o agravamento da situação nas fronteiras ocidentais da União Estatal, concordamos em implantar um grupo regional (militar)" de ambos os países, disse.

Em seguida, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, pediu a Minsk que pare de apoiar a "operação militar especial" da Rússia.

A Ucrânia acusa Belarus de cumplicidade na atual campanha militar russa em curso, ao ceder seu território ao exército invasor para lançar ataques no país vizinho.

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