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Brasileiro morre após ser detido por entrar ilegalmente nos EUA

Kesley Vial, de 23 anos, foi encontrado desacordado por agentes do centro de detenção em que estava, no estado do Novo México

Internacional|Lucas Ferreira, do R7

Kesley Vial, de 23 anos, ficou mais de quatro meses detido nos Estados Unidos
Kesley Vial, de 23 anos, ficou mais de quatro meses detido nos Estados Unidos

A agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) divulgou na última sexta-feira (26) a morte de um brasileiro detido após ter entrado ilegalmente no país. Kesley Vial, de 23 anos, foi encontrado desacordado na prisão em que estava detido, no estado do Novo México.

Segundo pronunciamento da ICE, Kesley foi preso em 22 abril por agentes americanos enquanto atravessava ilegalmente do México para os Estados Unidos pela cidade de El Paso, no Texas. Dias após a detenção, o brasileiro foi levado para uma prisão no Novo México.

No último dia 17, Kesley foi encontrado desacordado por um agente que trabalha no centro de detenção. Em seguida, o brasileiro foi transferido para o Hospital da Universidade do Novo México, onde houve a constatação da morte do jovem.

Ainda de acordo com a ICE, após o óbito de Kesley ter sido confirmado, a instituição realizou todos os procedimentos legais de comunicação aos órgãos competentes, incluindo o consulado brasileiro em Houston, no estado do Texas.


A causa da morte de Kesley não foi divulgada pela ICE, que afirma que uma autópsia será feita para determinar o motivo do óbito do rapaz de 23 anos. Por meio de nota, a instituição reforçou o compromisso com a saúde das pessoas detidas, que são responsabilidade da agência.

Família de Kesley pede ajuda para enterro

A mãe de Kesley, Rose Vial, criou uma página de financiamento coletivo para tentar levar o corpo do filho do Novo México para Danbury, em Connecticut, onde mora há mais de 19 anos. A meta da “vaquinha” está estipulada em US$ 28 mil (mais de R$ 141 mil), dos quais US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil) já foram arrecadados.

“Passei 19 anos longe dele, sempre na esperança de lhe dar uma vida digna, e meu maior sonho era lutar para um dia ele estar aqui comigo”, lamentou Rose nas redes sociais.

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