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Cardeal acusado de pedofilia vai à Austrália para se defender

Audiência de George Pell está agendada para dia 26 de julho

Internacional|ANSA Brasil

Cardeal foi acusado formalmente no dia 29 de junho por crimes sexuais ocorridos na década de 1970
Cardeal foi acusado formalmente no dia 29 de junho por crimes sexuais ocorridos na década de 1970 Cardeal foi acusado formalmente no dia 29 de junho por crimes sexuais ocorridos na década de 1970

O cardeal australiano George Pell, prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano, chegou nesta segunda-feira (10) à Austrália para responder às acusações de pedofilia feitas pela Polícia do estado de Vitória.

Pell chegou a Sydney pela manhã e não deu declarações à imprensa. A audiência do "número 3" da Santa Sé está marcada para o dia 26 de julho, em Melbourne, sendo que ele sempre negou as acusações. O australiano é o mais alto religioso do Vaticano a responder por um crime do tipo.

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O cardeal recebeu uma "licença" do papa Francisco para que pudesse abandonar suas funções administrativas na Igreja e formular sua defesa em seu país natal. Na nota em que anunciou a dispensa, o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, ressaltou que o Papa "respeita a justiça australiana, que deverá decidir o mérito da questão", mas lembrou que o cardeal "sempre colaborou com as autoridades".

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O cardeal foi acusado formalmente no dia 29 de junho por diversos crimes sexuais ocorridos na década de 1970 e que se referem a "vários episódios". O anúncio foi feito após uma longa investigação feita pelas autoridades australianas contra o religioso, mas sempre fora anunciado que ele era investigado "apenas" por encobrir casos de crimes sexuais enquanto atuava na Austrália.

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O australiano foi indicado pelo Pontífice em 2014 como um dos "homens-fortes" a reorganizar as finanças do Vaticano, comumente acusado à época de favorecer crimes bancários, como a lavagem de dinheiro.

De perfil conservador, o religioso também faz parte do grupo de cardeais escolhidos por Francisco para reformar a Cúria Romana, incluindo a criação de um grupo de análise de denúncias de pedofilia na Igreja.

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